Drinques grátis, garçonetes de minissaia e brindes estão entre as estratégias dos cassinos de Las Vegas para manter os clientes ocupados – jogando, é claro. Na maioria dos cassinos da cidade, as bebidas (alcoólicas ou não) são gratuitas, ou melhor, o cliente paga apenas a gorjeta para a garçonetes.
Com decote, saias curtíssimas e com fenda, elas passam para lá e para cá com bandejas, abordando os clientes para perguntar se querem algo para beber. As bebidas grátis são dadas apenas para pessoas que estão apostando, nem que seja nas máquinas caça-níqueis.
Alguns cassinos, como o do hotel Paris, vão mais longe e colocam mulheres de lingerie provocante dançando em cima de balcões e mesas de jogos. No hotel Cosmopolitan, mais moderno, também há dançarinas em cima de balcões, mas elas usam vestidos, e não roupa íntima.
Além das mulheres e dos drinques, a própria arquitetura dos cassinos contribui para manter os clientes focados no que interessa (o jogo). A maioria deles não tem janelas nem relógios, para dificultar a percepção da passagem do tempo. Alguns, como o Venetian e o Paris, têm o teto pintado como um céu azul com nuvens, o que dá a impressão de ser sempre de dia.
Clientes que apostam grandes somas de dinheiro – os chamados “high rollers” – ganham mais mimos do que apenas os drinques gratuitos. Noites grátis nas melhores suítes dos hotéis, champanhe, caviar, entradas para festas em clubes noturnos e transporte em limusine ou até em jatos privados estão entre os presentes que os cassinos dão aos apostadores que mais gastam. Muitos estabelecimentos separam salas VIP apenas para esses clientes.
Muitos deles são bilionários, que gastam entre US$ 10 mil e US$ 1 milhão por aposta. Asiáticos são a maioria, afirma o site High RollerSuitesLas Vegas, dedicado a essa clientela. Segundo o mesmo site, o jogo favorito dos superricos é o Baccarat, um tipo de jogo de cartas, seguido pelo Blackjack ou Vinte-e-um.
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