Parceria firmada pela Prefeitura de Curitiba com o governo da Finlândia vai permitir que professores da rede municipal façam intercâmbio pedagógico com aquele país, a partir de 2018. A Finlândia é apontada como país detentor da melhor educação do mundo. O anúncio foi feito nesta terça-feira (26/9), pelo prefeito Rafael Greca, antes do almoço com o qual ele e a primeira-dama, Margarita Sansone, homenagearam o embaixador da Finlândia no Brasil, Markku Virri, e a embaixadora da Educação do Ministério das Relações Exteriores daquele país, Marianne Huusko.
“Vamos buscar lá onde brilha a aurora boreal mais luzes para a educação de Curitiba, que já possui sua luz”, disse Greca, referindo-se ao brilho noturno que pode ser observado no céu de países do norte da Europa como a Finlândia. “Queremos uma escola voltada para a plena formação do ser humano”, completou.
Vinte professores serão beneficiados com o intercâmbio. Em contrapartida, professores e pedagogos finlandeses virão ao Brasil para conhecer o sistema educacional e a cultura nacional.
Entre os critérios que serão considerados para a indicação dos profissionais que terão esta oportunidade está o resultado do próximo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O indicador calculado individualmente por escola leva em conta o resultado da Prova Brasil, que avalia os conhecimentos em Língua Portuguesa e Matemática, ao término do ciclo escolar (5º e 9º ano). A prova será aplicada neste ano. O Ideb também leva em conta as taxas de aprovação, reprovação e acheter viagra abandono de todos os anos.
Os demais critérios para as bolsas serão definidos em breve.
Comitiva
O evento, no gabinete do prefeito no Parque Barigui, reuniu também o cônsul honorário da Finlândia no Paraná e reitor da Fundação de Estudos Sociais do Paraná (Fesp), Carlos Eduardo de Athayde Guimarães, e a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, além da chefe adjunta da missão finlandesa, Marja Suhonen.
Greca apresentou aos integrantes da missão estrangeira a coleção de livros didáticos Lições Curitibanas. Idealizada por ele à época da primeira gestão como prefeito (1993-1996), a coleção foi adotada pelas escolas municipais durante 15 anos, até o advento do Programa Nacional do Livro Didático.
