Cerca de 600 pessoas serão submetidas à cirurgia de catarata até o final do mês de novembro em Curitiba pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa faz parte do Mutirão de Cirurgia de Catarata lançando pelo Ministério da Saúde, em Bom Jesus da Lapa, na Bahia. Do início do ano até agora, 2.479 pessoas passaram pelo procedimento em Curitiba.
A capital paranaense será uma das quatro cidades brasileiras que participarão do mutirão, que integra a estratégia do Ministério da Saúde para garantir o acesso da população aos procedimentos eletivos disponibilizados pelo SUS. Goiânia (GO), Maceió (AL) e Bom Jesus da Lapa (BA) também participarão do mutirão.
A cirurgia de catarata é um procedimento considerado de baixa complexidade, com anestesia local e sem a necessidade de internação. Os pacientes passam por exames laboratoriais e, quando necessário, cardiológicos. Com o resultado dos exames normais, estão prontos para a cirurgia, que dura de cinco a dez minutos. “Catarata é uma doença de visão bastante comum entre os idosos e o resultado após a cirurgia é muito bom, inclusive para a melhora global da saúde do paciente”, explica o diretor do Departamento de Redes de Atenção à Saúde, César Monte Serrat Titton. Para as crianças e adolescentes, por meio do Programa Olhar Brasil, a Secretaria passou a ofertar 1.552 consultas oftalmológicas por mês para atender aos estudantes da rede pública, encaminhados pelo Programa Saúde na Escola. Padilha anunciou R$ 464,3 mil para o Olhar Brasil em Curitiba.
Outra estratégia foi a ampliação da oferta da primeira consulta oftalmológica para pacientes de Curitiba, que passou de uma média de 4,5 mil/mês até março, para 7 mil/mês atualmente, destinadas à população em geral encaminhada pela rede pública.
O secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, lembra que há um grande desafio para melhorar a atenção especializada em geral, não apenas na oferta de consultas iniciais, mas com foco no tratamento completo. “A Oftalmologia é hoje a especialidade médica de maior demanda no SUS Curitiba. Com o apoio do Ministério, estamos começando a reverter esse quadro”, comenta.