Sentir-se extremamente cansada sem motivo aparente, se esquecer de tarefas simples, ter dificuldade para se concentrar, notar que o cabelo ficou mais ralo, as unhas quebradiças e a pele mais seca, e ganhar peso mesmo quando está controlando a alimentação podem indicar hipotireoidismo, uma insuficiência na produção dos hormônios T3 e T4. A doença é de cinco a oito vezes mais comum em mulheres do que em homens, sendo que os distúrbios da tireoide geralmente surgem a partir dos 30 ou 40 anos. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor a qualidade de vida dos pacientes.
De acordo com o radiologista Osmar Saito, médico em São Paulo, a doença pode ser diagnosticada por um simples exame de sangue em que são realizadas as dosagens dos hormônios tireoidianos T3 e T4, além do TSH – hormônio produzido pela hipófise e que estimula a tireoide a produzir seus hormônios.
Também poderá ser solicitada a dosagem de auto-anticorpos. Entretanto, quando o médico clínico ou o endocrinologista suspeitar da presença de nódulos, poderá surgir a necessidade da realização de exames complementares, como ultrassonografia, cintilografia ou mesmo uma biópsia.
“Em 97% dos casos, a presença de um nódulo na tireoide não significa que a pessoa esteja com câncer. Para os outros 3%, explica o radiologista.