A contratação de um profissional especializado para fabricação, construção e instalação de piscinas é fundamental para a segurança dos usuários. Nesta época do ano, a demanda por este tipo de equipamento cresce em virtude das altas temperaturas, mas é preciso estar atento para normas e requisitos legais necessários para a execução da obra, visando a evitar acidentes e mortes, além de prejuízos financeiros.
De acordo com o engenheiro civil e de segurança do trabalho, Massanori Hara, é de suma importância a participação de um profissional de engenharia em todo o processo de instalação de piscinas. Ele afirma que o engenheiro deve estar presente desde o preparo do terreno, até a instalação e execução da piscina e de toda a rede elétrica e hidráulica necessária ao bom funcionamento do equipamento. Além disso, também deve analisar acabamentos e revestimentos, os quais devem favorecer um ambiente seguro. “Tudo deve ser analisado, projetado e executado, conforme os projetos e orientações do engenheiro responsável pela obra, para que possamos ter um produto final de qualidade e com segurança que não provoque dor de cabeça, mas apenas proporcione lazer com todos os seus benefícios”, observa.
Cabe ao profissional de engenharia, primeiramente, analisar o local e o entorno de onde será instalada a piscina. Com isso ele terá todos os subsídios para realizar o projeto e executá-lo conforme as técnicas já padronizadas e elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que visam a proporcionar mais segurança na hora de criar um espaço de lazer em casas, clubes e condomínios.
O engenheiro deve estar atento não apenas à estética, mas a funcionalidade do equipamento e, ainda, orientar a equipe que executará a obra e os serviços. Hara coloca ainda que os interessados em instalar piscinas devem estar conscientes da importância da participação do engenheiro em todo o processo.
“Devemos lembrar os riscos e prejuízos provocados por uma obra mal executada, mal planejada como perdas financeiras e até mesmo de vidas, lembrando casos recentes de crianças que morreram em piscinas por falta de equipamentos de segurança”.