Com a Operação Verão, o Governo do Estado intensificou o trabalho de inspeção sanitária nos estabelecimentos comerciais da região do Litoral. O objetivo é garantir segurança e qualidade dos produtos e serviços ofertados à população no comércio local.
Desde o início da temporada, 115 estabelecimentos foram fiscalizados pela Vigilância Sanitária estadual, em parceria com os municípios. São supermercados, bares, lanchonetes, sorveterias, restaurantes, peixarias, quiosques, panificadoras, açougues e outros serviços de alimentação, saúde e estética.
Do total de serviços inspecionados, dez foram interditados por conta de graves irregularidades estruturais e de higiene. Além disso, 22 estabelecimentos foram intimados a promoverem adequações e 14 tiveram produtos apreendidos e inutilizados.
Segundo o chefe do Centro Estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana, as principais irregularidades encontradas estavam relacionadas ao armazenamento e refrigeração dos produtos. “É importante que a população fique atenta à temperatura e condições de higiene de balcões refrigerados e geladeiras dos estabelecimentos. Carnes, peixes, laticínios e outros alimentos podem estragar facilmente fora da temperatura adequada”, afirmou.
Para a conservação de carnes congeladas, o ideal é manter os refrigeradores com temperatura entre -5ºC e -10ºC. Já para o armazenamento de leites pasteurizados, iogurtes, manteigas e frios, a temperatura limite aceitável é 10ºC.
VALIDADE – Outra dica importante é verificar a data de validade dos produtos disponíveis nas gôndolas de supermercados e lojas de conveniência. Augusto Steri, morador de Pontal do Paraná, afirma que por conta do tempo às vezes acaba esquecendo de olhar a validade dos produtos na hora da compra. “A gente sabe que isso tem que se tornar um hábito, mas a correria do dia-a-dia nos impede de ficar atento a esse detalhe tão importante”, explicou.
Até agora, a Vigilância Sanitária já apreendeu e inutilizou 385 quilos de produtos, como carnes congeladas, embutidos, iogurtes e queijos. A medida retirou de mercado alimentos que poderiam oferecer risco aos consumidores e, inclusive, causar intoxicações alimentares.