Dante Anzolini abre a temporada da Orquestra Sinfônica do Paraná

O maestro argentino que regeu a orquestra paranaense no ano passado retorna a Curitiba para conduzir os dois primeiros concertos de 2014, nos dias 13, às 20h30, e 23, às 10h30, de março no Guairão. A primeira apresentação conta com a participação do flautista Claudio Barile.
A temporada da Orquestra Sinfônica do Paraná deste ano começa em grande estilo trazendo ao palco, em março, dois nomes internacionais da música, ambos argentinos. Os dois concertos serão regidos pelo maestro convidado Dante Anzolini, um dos mais respeitados músicos da atualidade, com atuação em vários países da Europa. O maestro é conhecido como um forte defensor da música contemporânea e, de acordo com o jornal norte-americano The New York Times, é um “impressionante jovem maestro”.
No primeiro concerto, dia 13 às 20h30, o solista será o flautista Claudio Barile, integrante da Filarmônica de Buenos Aires. Ambos têm passagens históricas pelo famoso teatro Carnegie Hall de Nova York.
Barile já realizou inúmeras apresentações na Europa e nos Estados Unidos. Entre as premiações que conquistou constam, por três vezes, o prêmio Konex; Prêmio Platinum para Sopro; Primeiro Prêmio no II Concurso Nacional de Jovens Instrumentista, Mar del Plata; o Diplôme d’Honneur para Jovens Flautistas; Primeiro Prêmio no Concurso Musical argentino.
A primeira obra do programa do dia 13, a “Abertura da ópera La Forza del Destino”, é do compositor italiano Giuseppe Verdi. A composição foi escrita sob encomenda, com libretto de Francesco Maria Piave baseado na peça Don Álvaro “La forza del Sino” de Ángel de Saavedra. Em seguida, o público vai conferir o talento do solista Claudio Barile que interpretará “Concerto Para Flauta” de Carl Nielsen, compositor dinamarquês admirado por suas sinfonias e concertos para instrumentos.
Para encerrar, será apresentado o “Concerto para Orquestra” de Béla Bartók. A obra foi escrita em 1943 e estreou um ano depois. O compositor húngaro é conhecido por seus estudos para pianos e outros instrumentos, além da importante pesquisa que realizou sobre o folclore em seu país, publicada no livro “A Música Folclórica Húngara”. São dele as obras “O Mandarim Maravilhoso”, “Castelo do Duque Barba Azul”, entre outras.