Mais de 50 dirigentes mundiais estão em Haia, na Holanda, para discutir como evitar ataques nucleares terroristas, em um encontro considerado decisivo pelos Estados Unidos, mas que pode ter como tema dominante a crise na Ucrânia. À margem da Cúpula de Segurança Nuclear, e por iniciativa do presidente norte-americano, Barack Obama, os líderes do grupo das sete maiores economias mundiais (G7 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Japão) vão se reunir para discutir sanções adicionais a impor à Rússia pela anexação da Crimeia.
Obama prometeu fazer da segurança nuclear um ponto central do seu legado político, tendo afirmado, em 2009, que o terrorismo nuclear era “a ameaça mais imediata e extrema à segurança global”. O presidente americano fixou como objetivo colocar em segurança todos os materiais nucleares vulneráveis e organizou reuniões de cúpula sobre segurança nuclear em Washington, em 2010, e em Seul, capital da Coreia do Sul, em 2012. Depois da cúpula de Haia, está prevista mais uma para 2016.
Um dos objetivos é convencer os países com reservas de urânio altamente enriquecido e plutônio, materiais que podem ser usados para fabricar a bomba atômica, a abdicar delas e a optar por reservas de urânio menos enriquecido.