As máquinas que estão trabalhando no trecho sul do rio Barigui, na região da CIC, são o primeiro sinal visível de um projeto que, nos próximos três anos, deve ganhar outras áreas da cidade, para amenizar um problema que incomoda muita gente: as enchentes. O projeto, com dois componentes – drenagem e prevenção de riscos – conta com recursos do município e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do governo federal, e envolve recursos da ordem de R$ 798 milhões. Será um dos maiores investimentos já feitos em Curitiba para a prevenção de desastres naturais.
“É uma intervenção ampla nas bacias dos rios Barigui, Belém, Atuba e Ribeirão dos Padilha que vai possibilitar a reestruturação de áreas importantes da cidade, além de corrigir situações pontuais que são crônicas e que, até agora, estavam sem solução”, explica o arquiteto Sérgio Matheus, da Secretaria Municipal de Planejamento e Administração, coordenador do projeto.
A execução está a cargo da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), onde foi criado um grupo de gerenciamento, a UGL (Unidade Gestora Local). A Secretaria do Meio Ambiente é responsável pelas diretrizes globais do projeto, inserido no programa Curitiba Mais Verde, do plano de governo municipal. Outros órgãos, como a Cohab e o Ippuc, também participam da atuação.
A primeira ação está ocorrendo no trecho sul do rio Barigui, numa extensão de 22 quilômetros, desde a rua Dionira Moletta Klemtz, na Fazendinha, até a divisa com o município de Araucária. Numa das pontas está o Parque Guairacá, inaugurado recentemente, e, na outra, há o encontro dos rios Barigui e Iguaçu.