Brasil pode receber cerca de 20 chefes de Estado na Copa

A presidenta Dilma Rousseff deve receber nos próximos dias a confirmação de que o chefe de Estado da Bélgica, o rei Filipe, e o primeiro-ministro, Elio Di Rupo, virão ao Brasil por ocasião da Copa do Mundo que começa em 18 dias. O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, e o presidente hondurenho, Juan Orlando Hernandez, também devem confirmar presença nos próximos dias. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, virá para a final do campeonato, segundo informações da embaixada russa no Brasil.
De acordo com a embaixada de Honduras no Brasil, o presidente Juan Orlando Hernandez visitará o país para os dois primeiros jogos de sua seleção – em Porto Alegre, contra a França (15/6); e em Curitiba, contra o Equador (20/6). Caso os hondurenhos tenham bom desempenho, Hernandez pode ir a Manaus para o terceiro jogo, contra a Suíça (25/6).
A resposta do rei belga ao convite de Dilma foi enviada na última segunda-feira (19) ao Itamaraty pela embaixada do país. Após convite a todos os presidentes, primeiros-ministros e membros das famílias reais dos países cujas seleções atuarão no Mundial, a previsão é de que 20 chefes de Estado venham ao Brasil para algum jogo ou até algum encontro com Dilma.
Juntamente com 2 mil torcedores belgas que vêm ao Brasil para o Mundial, o rei Filipe vai assistir ao segundo jogo da seleção da Bélgica na Copa, contra a Rússia, no dia 22 de junho, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Será a primeira vinda ao Brasil do rei belga, que assumiu o trono em 2013. No início deste ano, a presidenta Dilma Rousseff se encontrou com Elio Di Rupo em Bruxelas, antes de participar do 7º Encontro Empresarial Brasil-União Europeia.
Um encontro bilateral entre as autoridades belgas e a presidenta ainda não está previsto, mas Dilma já agendou reuniões com dois chefes de Estado que confirmaram presença no Brasil, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Segundo o embaixador Jozef Smets, cabe ao Brasil a iniciativa de algum encontro oficial, mas o governo belga entende o momento e o contexto esportivo em que se encontrarão as autoridades brasileiras.
Para o embaixador, além de o jogo no Maracanã poder dar indicativos da continuidade da Bélgica na primeira fase, há um grande grupo de empresários e da comunidade belga no Rio de Janeiro. “Alguns projetos no setor de direitos das crianças obtêm apoio financeiro da Bélgica. Vamos propor uma visita a um desses projetos ao nosso Palácio Real”, disse.