O projeto verão de toda mulher deve ter início na temporada de outono/inverno, seja para tratamentos corporais ou faciais. As mudanças necessárias para um processo estético eficiente ocorrem de forma lenta e tendem a ter um resultado melhor e mais duradouro se feitas com planejamento. Além disso, o inverno possibilita uma queima calórica mais rápida e definitiva, auxiliando o resultado dos tratamentos estéticos, principalmente quando conciliado a uma atividade física, para potencialização dos resultados.
Segundo a fisioterapeuta Renata Bassani, da clínica Siluets, assim como os primeiros resultados dos exercícios físicos aparecem dois ou três meses após o início dos treinos, os resultados de tratamentos estéticos também precisam deste tempo para apresentar os primeiros sinais de melhora.
A “celulite” é uma alteração no relevo cutâneo que atinge principalmente as mulheres na cintura pélvica, membros inferiores e abdome, sendo caracterizado por um aspecto acolchoado, semelhante a uma casca de laranja. Estima-se que atinja 85% das mulheres desde a pré-adolescência.
Muito se discute sobre a “causa” da celulite, porém a única verdade absoluta é que não existe apenas um motivo. Diversos fatores somados contribuem para o aparecimento dela como: Hereditariedade, Idade, Sexo, Desequilíbrios Hormonais, Stress, Fumo, Sedentarismo, Constipação Intestinal, Desequilíbrio glandular e metabólico, Má alimentação (dietas hipercalóricas, hiperlipídica e hiperglicídica), Disfunção Hepática, Disfunção Renal, Perturbações circulatórias e posturais.
“Quando tratamos a celulite, estamos tratando sua manifestação, que são as alterações de estrutura, relevo e modificações de pele, e não sua causa. Como sua causa é multifatorial, conseguimos eliminar algumas possíveis causas, como por exemplo, má alimentação, sedentarismo, controlar o stress e diminuir/eliminar consumo de cigarro e bebidas. Porém, algumas causas pré disponentes não conseguimos modificar, como hereditariedade, desequilíbrios hormonais e metabólicos”, explica Renata.
Por esse motivo, o tratamento responde de forma positiva de acordo com cada mulher e as causas individuais da celulite em cada corpo. E isso influi diretamente no período necessário para o tratamento. “Conseguimos melhorar de maneira significativa este problema com trabalho estético intenso, combinando as mais diversas técnicas possíveis escolhidas de acordo com a necessidade de cada mulher, como ultrassom, ultrassom cavitacional, carboxiterapia, radiofrequência, massagem e drenagem. Todo tratamento estético deve estar sempre aliado a uma atividade física, para melhor resposta”, explica a especialista. Estas opções devem ser definidas após minuciosa avaliação, pois cada mulher tem um tipo de celulite.
A flacidez é um problema estético muito comum e se caracteriza por perda de tônus e elasticidade dos tecidos devido a alterações na pele, no tecido adiposo e muscular. Na estética trabalhamos dois tipos, a Tissular (flacidez na pele) e a Muscular (musculatura subcutânea).
A Flacidez Muscular ocorre quando há um acréscimo gradual da gordura depositada no tecido subcutâneo. O sedentarismo é um dos fatores mais frequentes para o aparecimento da flacidez, seguido pela perda de massa muscular e aumento de depósito gorduroso. Já a Flacidez Tissular ocorre quando a qualidade das fibras colágenas e elásticas diminuem, por conta do envelhecimento ou como a ação gravitacional, mudanças abruptas de peso, efeito sanfona e gestações.
“Existem equipamentos de eletroterapia que trabalham a flacidez muscular, como a Corrente Russa, por exemplo, porém nada é mais efetivo que o exercício físico. Conseguimos resultados muito bons e rápidos com a utilização da plataforma vibratória associada a exercícios físicos ativos. Já os recursos de eletroterapia são utilizados, preferencialmente, apenas em pessoas que estejam temporariamente impossibilitadas de realizar exercícios ativos”.
A Radiofrequência, tratamento específico para flacidez de pele, é um dos únicos recursos que apresenta resultados efetivos para esse caso. O aquecimento produzido com a radiofrequência atinge as camadas da pele, estimulando a contração do colágeno existente e neocolagênese que permite melhor sustentação tecidual. Neste caso devem-se respeitar os intervalos de aplicações entre as sessões, que variam de 15 a 21 dias, para que o colágeno responda ao estímulo térmico. Os resultados são visíveis em média a partir da terceira sessão, portanto depende do grau de comprometimento do tecido. O numero total de sessões variam de 8 a 12.
Todos os tratamentos estéticos feitos com responsabilidade são planejados de acordo com o corpo e histórico de cada paciente. Levando em consideração a importância do intervalo entre as sessões e a quantidade que devem ser feitas, o tratamento deve ser planejado com antecedência para um resultado efetivo. Portanto programe-se já e comece o “projeto verão” o quanto antes.