
Cerca de 100 ativistas reuniram-se ontem no centro de Curitiba, na Boca Maldita, para protestar contra a Copa do Mundo, segundo a Polícia Militar. A cidade, que recebeu Irã e Nigéria, que se enfrentaram na Arena da Baixada, não escapou aos focos de manifestações.
Os militantes seguiram em direção ao estádio, que teve a segurança reforçada. A manifestação seguia pacífica e é acompanhada por policiais, mas em algum momento tomou proporções violentas. Carros e lojas foram vandalizadas, o comércio fechou as portas por medo de saques e várias agências foram depredadas, além de algumas estações tudo. O ato foi organizado pela internet.
“Este é um momento decisivo para o povo. Ou somos coniventes ou somos combatentes quanto à Copa do Mundo no Brasil”, dizia a descrição do evento Não vai ter Copa, que teve 2,6 mil confirmações no Facebook.
A intenção dos manifestantes era mostrar a indignação com a organização do Mundial, com ênfase nas remoções de famílias para dar espaço às grandes construções e nas mortes em acidentes de trabalho em canteiros de obras da Copa: três em São Paulo, quatro em Manaus, uma em Brasília e uma em Cuiabá.