Conflito em família
Um conflito em família já se tornou tradição nos bastidores da política paranaense. A disputa ao Senado no ano que vem deverá dividir os irmãos Álvaro Dias (PSDB) e Osmar Dias (PDT). O tucano deseja a reeleição e o pedetista não deixará de tentar retornar ao parlamento. Vale lembrar que Osmar era senador e optou disputar o governo contra Beto Richa na última eleição estadual, onde foi derrotado. Não será fácil para nenhum dos candidatos já que existirá apenas uma vaga disponível.
Candidatura irreversível?
Não será fácil para os irmãos Dias duelarem a mesma vaga. Existe um acordo entre eles de não disputarem a mesma eleição. Se o acordo vai permanecer é outra história. Além de Álvaro, Osmar ainda enfrenta a intenção de o deputado federal petista André Vargas disputar pela coligação. Porém, Osmar já declarou nos bastidores que sua candidatura é irreversível.
Rival no ninho
Se Osmar (PDT) tem André Vargas (PT) como rival no mesmo “time”, Álvaro Dias (PSDB) enfrenta obstáculo semelhante. Ele deverá bater de frente com o presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni, que declarou intenção de disputar o Senado pelos tucanos.
Quem pode mais no PMDB?
No PMDB, partido que pode desequilibrar a disputa polarizada entre Beto Richa (PSDB) e a petista Gleisi Hoffmann (foto) ao governo do estado, a confusão é grande. Os ex-governadores Roberto Requião e Orlando Pessuti e a bancada de deputados estaduais não se entendem. A eleição ao diretório promete ser uma briga de foice no escuro. Cada um defendendo seu interesse particular – os deputados que desejam se manter no bolso de Beto Richa e os ex-governadores que querem candidatura própria. Quem pode mais?