
A descentralização do atendimento à população foi implantada pela Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego para abordagem a públicos específicos
Em dez meses de funcionamento, a unidade móvel do Serviço Nacional de Emprego (Sine) atendeu 1.300 trabalhadores em todas as regionais de Curitiba. Desde novembro do ano passado, a unidade confeccionou 239 novas carteiras de trabalho, fez 150 cadastros de primeiro emprego, 200 encaminhamentos para vagas de emprego e 400 consultas.
O Sine Móvel de Curitiba é uma unidade que visita locais oferecendo os serviços que são feitos na agência fixa. Nela é possível pedir a confecção da carteira de trabalho, a inscrição em uma vaga de emprego, inscrição para cursos de qualificação profissional ou o cadastro de novos usuários para aqueles que não conseguem ir a uma das agências do Sine. A unidade móvel funciona em uma van adaptada com armários, ar condicionado, impressora e mesas. Todo o sistema é online.
A descentralização do atendimento à população foi implantada pela Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego para abordagem a públicos específicos. Entre os públicos atendidos pelo Sine Móvel estão concluintes de cursos de escolarização ou capacitação profissional, idosos, associações de moradores, jovens candidatos ao primeiro emprego, pessoas com deficiência e trabalhadores sem habilitação.
“A descentralização dos serviços é fundamental para nossa gestão. O Sine Móvel deve estar onde a população mais precisa e vamos atendê-la mesmo em horário diferenciado”, explica a vice-prefeita e secretária do Trabalho e Emprego, Mirian Gonçalves.
Na manhã da última sexta-feira (05),o Sine Móvel esteve na Escola de Educação Especial Primavera, no Tarumã, para atender pessoas com deficiência que queiram requerer a Carteira de Trabalho ou serem encaminhadas a uma vaga de emprego. Trinta alunos da escola foram atendidos pelo equipamento da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego.
Os estudantes da Escola Primavera estão sendo capacitados na instituição para serem inseridos no mercado de trabalho. “Nossa maior meta é possibilitar aos nossos alunos assumir uma vaga de emprego e ter uma crescente vida profissional. Temos alunos com 10 anos de trabalho em uma mesma empresa e sempre continuamos a oferecer assistência psicológica e social para que sejam seguros e independentes”, diz a diretora da escola, Juleide Ramon.
Andressa Moretti tem 19 anos e está sendo encaminhada ao primeiro emprego. “Gostaria de trabalhar em supermercado. Sei que posso e vou me dar bem”, disse. Alisson Guimarães, que recebeu sua primeira carteira de trabalho, está animado. “Sei fazer pão e bolo. Trabalhei por dois anos na panificadora da escola e me especializei. Agora vou para o mercado de trabalho”, afirmou.
A ação na Escola de Educação Especial Primavera teve o apoio da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.