Elas se preocupam com a saúde, cuidam da alimentação, praticam atividades físicas e buscam um estilo de vida saudável. Não é à toa que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, as brasileiras vivem em média sete anos a mais do que os homens.
Outro fator que contribui – e muito – para a maior longevidade feminina é o fato das mulheres irem ao médico com mais frequência. “Enquanto elas são preocupadas em envelhecer bem e com qualidade de vida, os homens raramente procuram assistência médica e, quando o fazem, o caso já se agravou”, conta Marcos Kozlowski, bioquímico e responsável técnico do Lanac – Laboratório de Análises Clínicas.
Do total de check-ups realizados no laboratório, 60% são em mulheres.
Além dos exames que traçam o perfil do metabolismo, mostrando os níveis de colesterol, glicose e pressão arterial – que podem indicar ou não a existência de determinadas doenças – as mulheres ainda precisam realizar uma série de testes específicos, como o papanicolau e a mamografia. “É o médico quem, após uma consulta minuciosa, indica os exames adequados de acordo com a idade e o histórico de cada paciente. Alguns são mais solicitados, mas devemos respeitar o pedido do médico. Assim, seguindo essa rotina laboratorial, é possível prevenir e rastrear doenças, como o câncer, e garantir que a saúde vai bem”, explica o bioquímico.