A maioria das pessoas gosta e organiza a vida para ficar o mais confortável possível: procura lugares quentes no frio, locais refrescantes no calor, roupas que não apertem ou limitem os movimentos, camas e travesseiros macios, sapatos baixos e por aí vai. Mas, segundo especialistas, um pouco de desconforto faz bem para a saúde, entre eles, segurara para ir ao banheiro fazer xixi, usar roupas mais apertadas, usar salto alto, tomar banho frio, entre outros.
Ir ao banheiro assim que fica com vontade de fazer xixi ou visitar o local “só para garantir” antes de sair de casa, por exemplo, são hábitos que podem deixar a bexiga mais sensível e causar problemas no futuro. Isso porque, de acordo com que ela vai ficando cheia de líquido, emite sinais para o cérebro de que precisa ser esvaziada. Mas, se você é do tipo que vai ao banheiro assim que a primeira vontade vem, está contrariando a naturalidade desta ação, que indica que o líquido só deve ser eliminado quando não houver mais espaço na bexiga.
“Esvazie sua bexiga com muita frequência e ela irá começar a mandar sinais para o cérebro cada vez mais cedo. Com o tempo, poderá ter uma bexiga hiperativa”, explica o urologista Zaki Almallah. Ele indica que o momento ideal de ir ao banheiro é quando o desconforto atinge uma escala entre 7 e 10. Além disso, aconselha a prestar atenção aos sinais e nunca ir antes que este índice esteja em 5. “Sente e se esforce para esperar um pouco mais”.
Uma pesquisa canadense apontou que as pessoas com gripe espalham mais vírus e ficam doentes por mais tempo quando usam remédios para a doença. O motivo seria porque os medicamentos combatem a febre e eles provam que o vírus tem mais dificuldades de se multiplicar em temperaturas maiores que 37º.
E um levantamento feito na Universidade de Southampton, na Inglaterra, mostra que o uso do ibuprofeno prolonga os sintomas da gripe. “Ele suprime a inflamação, e é possível que também suprima uma parte importante da resposta do corpo à infecção”, explica o professor Paul Little.
Um estudo feito no estado da Virginia, nos Estados Unidos, mostra que usar sempre roupas confortáveis demais prejudica a postura porque não “obriga” a pessoa a se manter com uma inclinação correta. “Quando trato pessoas com dor nas costas, peço que usem roupas mais formais como calça social e camisa”, exploca o fisioterapeuta Sammy Margo. Ele indica ainda que calças de moletom deixam os músculos “soltos” resultando em maiores chances de coxas flácidas e barriga alta.
Entrar debaixo de um chuveiro gelado ou mergulhar em uma banheira com água em temperatura baixa é ideal para melhorar dores musculares, principalmente quando eles estão quentes e cansados após uma sessão de exercícios físicos. Além disso, água gelada em contato com o corpo pode aumentar os níveis de endorfina e trazer mais bom humor e alegria. Para este fim, os especialistas indicam começar o banho morno e depois ficar dois ou três minutos em contato com água gelada.
Tomar remédio em todas as vezes que tem dor de cabeça pode aumentar as chances de sofrer ataques com mais frequência. “Tomar medicamentos regularmante pode deixar o cérebro mais sensível à dor e levar a uma condição que chamamos de uso abusivo de analgésicos”, explica Dr. Manjit Matharu, neurologista do Hospital Nacional de Neurologia e Neurocirurgia de Londres, na Inglaterra.
Os médicos não sabem o motivo disso acontecer, mas estudos mostram que tomar ibuprofeno em 15 dias no mês e codeína em 10 dos 30 dias do mês pode desencadear este problema. Eles sugerem usar massagens analgésicas para aliviar a dor e deixar os remédios de lado quando possível.
O assoalho pélvico irá agradecer pelo seu esforço em se equilibrar em um sapato salto alto. A urologista italiana Dr. Maria Cerruto sugere que usar saltos médios de 5cm ajuda a aumentar a força destes músculos, o que pode evitar a incidência de incontinência urinária, além de melhorar a vida sexual. Um estudo publicado em 2010 no International Urogynecological Journal revelou que mulheres que tinham os músculos do assoalho pélvico mais firmes tinham orgasmos mais frequentes.
Médicos espenhóis estudaram 84 tipos de pacientes com dores nas costas e concluíram que aqueles que dormiam em colchões mais firmes costumavam tomar menos remédios para dor. “Colchão mole não sustenta a espinha em sua curvatura natural”, explica o fisioterapeuta Sammy Margo. O ideal é um colchão que seja considerado firme se avaliado em uma escala de 7 a 10 no quesito. “Você pode demorar entre seis e oito semanas para se acostumar, mas suas costas vão agradecer”.