Junho é o mês mundial da luta contra a infertilidade

Estima-se que a infertilidade afete aproximadamente 9% dos casais no mundo todo. Um artigo publicado na revista Human Reproduction, calcula que aproximadamente 724 milhões de pessoas no mundo sejam inférteis. Para muitos casais, a incapacidade de ter um filho pode ser considerada uma tragédia, dado o ponto de vista pessoal, social ou religioso. A doença definida pela falha em engravidar após 12 meses de relações sexuais regulares sem proteção – é pouco conhecida e quase sempre diagnosticada de forma inesperada.
Uma pesquisa do laboratório MSD com mais de 580 homens e mulheres sobre a terapia de reprodução assistida mostrou que 65% deles nunca imaginaram que teriam problemas até começarem a tentar engravidar. “As pessoas rejuvenescem esteticamente, aparentam dez anos menos, mas sua capacidade reprodutiva continua com a idade que elas de fato têm. É importante diagnosticar e tratar a infertilidade quando se é jovem, para uma reprodução mais segura, ainda que mais tardia”, alerta o ginecologista, obstetra, e especialista em Reprodução Humana, Dr. Arnaldo Cambiaghi,
É para levar informação sobre as principais causas da dificuldade para engravidar, e as medidas que podem ajudar na concepção que o Mês Mundial contra a Infertilidade foi criado em 2002 e é celebrado no mês de junho. Desde o nascimento de Louise Brown, em 1978, o primeiro bebê concebido no mundo por Fertilização In Vitro (FIV), as Técnicas de Reprodução Assistida (TRA) se tornaram o tratamento da infertilidade.
Pesquisas mostram que 25% dos casais abandonam o tratamento precocemente devido ao impacto psicológico decorrente dele. Aproximadamente dois em cada cinco casais (39%) mencionam aumento do estresse e da tensão em seus relacionamentos (42% dos homens e 26% das mulheres). Os testes e os estudos para diagnosticar a infertilidade podem representar um processo demorado. Em paralelo, a fertilidade diminui com os anos, por isso é melhor procurar um médico especialista o quanto antes.
A pesquisa realizada pela MSD indicou que a metade dos casais entrevistados (52%) reconheceu que talvez tenha esperado demais para procurar ajuda profissional. Dos casais que, naquela ocasião, já estavam recebendo os cuidados de um especialista em fertilidade, 91% afirmaram que deveriam consultar um especialista antes.
O importante é consultar o médico, caso não se consiga a gravidez após um ano de relações sexuais frequentes (a cada dois ou três dias) sem proteção ou após seis meses, se a mulher tiver mais de 35 anos de idade.