Dois vereadores de Curitiba já começaram a participar das manifestações populares ocorridas nas ruas em defesa da redução do preço da passagem do transporte coletivo. Os parlamentares Chicarelli (PSDC) e Professor Galdino (PSDB) acharam a redução anunciada pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) insuficiente. Eles pedem que o preço caia para R$ 2,60 e a domingueira para R$ 1,00. Fruet anunciou recentemente que a partir de 1° de julho o preço será R$ 2,70.
Impeachment do PT/PMDB
Além de solicitar a redução do preço da passagem de ônibus, Professor Galdino (PSDB) declara que o protesto deve estabelecer um objetivo maior. Ele sugere que a população peça o impeachment da presidente Dilma Rousseff e, consequentemente, de seus aliados. Segundo ele, “é necessário aproveitar o clamor pela mudança para tirar a coligação PT/PMDB do poder. É a primeira medida para iniciar as reformas necessárias”.
Ampliação da segurança na CMC
Nos dias de manifestações em Curitiba a orientação para os funcionários da Câmara é deixar a casa às 16h30. A direção teme que o parlamento sofra invasões e já providencia reforço da segurança. Caso o reforço não seja suficiente, a direção avalia a possibilidade de buscar apoio do exército.
Segurança para a população
O embate entre policias e populares vem surpreendendo a população. Nunca antes na história deste país a polícia trabalhou tanto. Muitos manifestantes questionam “Porque segurança só ao governo?”.
Dois papéis
Há quem diga nos bastidores da Câmara Municipal de Curitiba que o vereador Paulo Salamuni (PV) está assumindo duas funções na casa legislativa. De presidente e, ocasionalmente, de líder do prefeito. Nestes tempos de protestos, alguns parlamentares afirmam que o presidente já utilizou a tribuna para defender o Poder Executivo, poupando o atual líder Pedro Paulo (PT) do trabalho sujo.
