O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), vinculado à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vai produzir cola de fibrina, usada para reduzir ou deter hemorragias em cirurgias e em tratamento de pessoas com dificuldade de coagulação. Será o primeiro selante de fibrina obtido por rota biotecnológica, com produção 100% nacional.
O Ministério da Saúde aprovou a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), apresentado pelo consórcio entre Tecpar, Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), com a participação da empresa brasileira Cristalia.
A prova de conceito já foi concluída pelo IBMP. A produção será compartilhada pela fabricante de produtos químicos e farmacêuticos Cristalia, em Itapira (SP), e pelo consórcio tecnológico, na sede do Tecpar, em Curitiba. Já existem, nesse segmento, vários produtos, mas todos derivados do plasma humano, o que reduz a oferta e eleva os preços, tornando seu uso restrito