Com os olhos no Palácio do Planalto, o senador tucano Aécio Neves percorre o país e não mede esforços para criticar a presidente Dilma Rousseff. No domingo (14), participou da convenção estadual do PSDB em Santa Catarina. Ele criticou a atual estrutura do governo do PT, com 39 ministérios e 22 mil cargos para os quais não é necessário concurso público.
“É quase um tapa na cara da população brasileira termos 39 ministérios e 22 mil cargos comissionados, preenchidos exclusivamente pelo critério da filiação partidária. Onde está a resposta da presidente da República para a calamidade da saúde pública no Brasil?”, questionou.
Fortalecimento das oposições
Já sobre a intenção do atual tucano José Serra manifestar interesse em mudar de partido para concorrer à presidência da República, Aécio declarou que respeita a posição do colega. “Queremos que as oposições possam vencer as eleições”, disse.
Opção de Serra
A respeito do mesmo assunto, o líder do PPS na Câmara Federal, deputado Rubens Bueno, disse que “se Serra desejar, o PPS está de braços abertos”. Ele entende que o momento de crise pelo qual o governo federal passa incentiva a oposição ampliar o seu leque de opções para a população.
Ampliação da oposição
A multiplicação de opções da oposição é incentivada pela constante queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT). Um nome que desponta é de Marina Silva, que constituiu recentemente a Rede (novo partido). Além dela, o psebista Eduardo Campos ameaça se retirar da base do governo para, também, disputar o Palácio do Planalto.
Com quem fica?
Caso a oposição consiga concretizar seu projeto, questiona-se com quem o PMDB deverá ficar, já que a sigla historicamente migra para o lado de quem está no poder.