
O atacante Robinho e seus amigos demonstraram “desprezo” pela vítima de um estupro coletivo cometido em 2013, dizem as motivações da sentença de segundo grau divulgadas pela Corte de Apelação de Milão.
A decisão foi anunciada em 10 de dezembro de 2020 e confirmou a condenação de Robinho a nove anos de prisão por violência sexual de grupo, mas a íntegra só se tornou pública nesta terça-feira (9).
Nas motivações da sentença, os juízes afirmam que o ex-atacante do Milan e seus “cúmplices” manifestaram “particular desprezo” em relação à vítima, que foi “brutalmente humilhada”, e tentaram “desviar o inquérito oferecendo aos investigadores uma versão falsa dos fatos e previamente combinada”.
O atacante e seu amigo Ricardo Falco foram condenados por violência sexual de grupo contra uma jovem albanesa que, na época dos fatos, em 22 de janeiro de 2013, tinha 23 anos de idade.
Com a divulgação desse documento, Robinho pode agora recorrer à Corte de Cassação, tribunal supremo da Itália.