Quem deseja comprar carro ou moto, mas não conta com dinheiro imediato, pode fazer um financiamento ou consórcio. Os dois cobram taxas que fazem com que você pague muito mais caro pelo veículo do que se comprasse à vista, porém, pouca gente vai ter dinheiro para pagar na hora e precisa desses modelos de pagamento.
Mas uma das principais diferenças é que no consórcio, você pode demorar mais para ter o bem. Já o financiamento é uma dívida que garante acesso praticamente imediato ao carro ou moto que você comprou. Veja as diferenciações abaixo:
1 – Financiamento
Como funciona: exige um valor mínimo de entrada e quando não é imposto esse tipo de condição (comum no caso da compra de automóveis) há a cobrança de juros maiores, o que se torna uma desvantagem. Para financiar imóveis, é necessário ter pelo menos 20% do valor do bem para dar de entrada.
O perfil de negativado com score baixo na Serasa interfere nas condições do financiamento, isso porque quem está com o nome sujo, é muito mais difícil ou mais caro conseguir boas taxas para financiar um veículo.
Os juros do financiamento também mudam de acordo com o cenário da economia. Por exemplo, agora, a taxa básica de juros do Brasil, Selic, está baixa (3,5% ao ano). Isso fez com que as taxas praticadas no mercado caíssem e se tornasse mais acessível e barato contratar um financiamento.
2 – Consórcio
Como funciona: esse modelo de compra não exige valor mínimo, somente dividem o valor total da carta de crédito que você estará comprando pelo número de parcelas. Vários compradores se unem e pagam todos os meses as parcelas necessárias para comprar um bem de interesse comum, no caso o veículo.
Porém, todos os meses, apenas uma minoria dessas pessoas vai receber a carta de crédito para comprar aquele bem. Para escolher quem recebe a carta do carro ou moto acontecem sorteios e também o maior lance, que é quando alguém adianta o pagamento da quantia devida para quitar o bem.
A empresa que gerencia o consórcio cobra taxas de cerca de 20% do valor do carro ou moto para administrar o processo. Caso você tenha fechado um contrato com taxas prefixadas (com ou sem índice de correção monetária), os juros não modificam e fica mais fácil de prever quanto precisa pagar em cada parcela.