Pós-graduada em psicopedagogia, Cléia Soares editou a obra infantil “Pedra Ametista e Maria” com 40 páginas e 8 capítulos em apenas 7 horas. “Ferramenta fantástica”, elogia
Escrever, revisar, editar e criar a capa de um livro em apenas 7 horas. Parece uma missão impossível, mas foi isto que conseguiu a psicóloga e psicopedagoga Cléia Soares, a primeira brasileira a escrever um livro usando a ferramenta de Inteligência Artificial (IA). Há 24 anos atuando no setor corporativo como coach/recrutadora e autora de 5 livros na área, Cleia utilizou a ferramenta ChatGPT para produzir uma história com a temática infantil, uma de suas paixões enquanto psicopedagoga.
O processo todo levou poucas horas, e começou “por acaso”, como relata a autora. “Estava ‘brincando’ com a ferramenta de Inteligência Artificial quando me veio uma ideia: escrever um conto. Era só um passatempo e um modo de testar a ferramenta. Lembrei de um livro muito interessante “A parte que falta” da Shel Silverstein, que ilustra a história de uma pedra que vaga pelo mundo buscando a parte que falta de si. Digitei no ChatGPT: escreva uma história de uma pedra que é sozinha. Fiquei assustada e espantada!!! Foi incrível a IA começou com a história da Pedra Ametista e seu encontro com a menina Maria”.
A psicóloga conta que se inspirou em duas histórias que gosta muito: Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint Exupéry, escrito há mais 80 anos, e Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach, escrito há mais de 50 anos. “Sempre fui apaixonada por esses dois livros. São aventuras fascinantes de seres que resolvem explorar o mundo, conhecer pessoas novas e ajudar com seus talentos especiais. Resolvi continuar o processo de escrita junto com a IA. Decidi fazer uma história que abordasse a questão da Inteligência Emocional, utilizando como fio condutor da história as Competências Socioemocionais: autogestão, abertura ao novo, modulação emocional, engajamento com os outros e amabilidade”, explica.
Processo de escrita
O processo de produção do livro foi uma descoberta surpreendente para Cléia. Ela dava o comando para a IA com ideias de cenário e fio condutor com base na competência socioemocional. Após pequenos ajustes de correção da escrita e história, o livro finalizado em apenas 7 horas. “Fiquei assustada e encantada ao utilizar a Inteligência Artificial. Assustada porque é um mundo desconhecido de possibilidades. Encantada porque foi uma tarefa maravilhosa. Tudo isso nasceu de uma brincadeira que se tornou séria. Fiz tudo com muito amor e dedicação. Não se trata de uma obra literária, neste momento, capaz de entrar para Academia de Letras ou ganhar prêmios por mérito redacional. Meu objetivo foi criar um espaço de inovação e discussão das novas possibilidades da IA. Que a Pedra Ametista e Maria possa encantar com suas aventuras e inspirar para boas atitudes no mundo”, finaliza a escritora.
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