Assessoria – A primeira angioplastia realizada no Brasil e na América do Sul completou 45 anos neste sábado, 10 de agosto, com uma homenagem surpresa dos pacientes operados pelo médico Costantino Costantini. No auditório do Hospital Cardiológico Costantini (HCC), pacientes e médicos surpreenderam o cardiologista com um bolo e uma placa comemorativa durante um ciclo de palestras que acontece mensalmente no hospital.
Costantini introduziu a angioplastia no país em agosto de 1979, ao realizar a operação em Assis dos Santos de Oliveira, na Santa Casa de Curitiba. O lavrador catarinense com doença coronária foi o primeiro paciente a receber essa técnica pioneira, que até então estava disponível apenas nos EUA e na Europa. Hoje, a angioplastia é amplamente utilizada em procedimentos coronarianos.
“A operação pela qual meu pai passou foi um sucesso. Mas, na época, me despedi dele, pois achava que ia morrer. No entanto, foi o contrário; graças à angioplastia, pude conviver com meu pai por muitos anos”, lembra Erotides Mello de Oliveira, 67 anos, filho de Assis dos Santos de Oliveira.
O médico cardiologista Costantino Costantini destaca que a angioplastia permitiu um avanço significativo no tratamento cardíaco, sendo menos invasiva e com menor tempo de recuperação pós-operatória. “Atualmente, esse é um procedimento amplamente utilizado e que continua a avançar com novas técnicas e altos índices de recuperação”, afirmou Costantini.
A homenagem ocorreu durante a reunião do Clube do Coração Especial, um encontro mensal promovido pelo hospital que aborda temas relacionados ao cuidado do coração. O médico José Antônio Ramires, do Incor-SP, falou sobre a importância da prevenção e do envolvimento do paciente no tratamento. O tema da palestra de Costantini foi “45 Anos da Primeira Angioplastia”, abordando os avanços dessa técnica.
Com 79 anos, Costantino Costantini continua sendo uma referência no tratamento cardíaco e ainda realiza angioplastias em seus pacientes. Além disso, ele cuida do Hospital Cardiológico Costantini, referência em cardiologia, que promove eventos como a Caminhada do Coração e o Simpósio Internacional de Cardiologia Intervencionista (Cardiointerv).
Crédito: Letícia Bonat
