O câncer de próstata afeta pelo menos um a cada seis homens ao longo da vida. Apesar desta incidência preocupante, a doença tem cura, mas precisa ser diagnosticada logo no início. O alerta é do urologista oncológico credenciado pela Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais, André Matos de Oliveira, que também integra a equipe médica do Centro de Medicina Pélvica do Hospital Santa Cruz, de Curitiba. Neste mês, as duas instituições promovem a campanha Agosto Azul de cuidados com a saúde do homem.
De acordo com o especialista, o câncer de próstata é um crescimento maligno e anormal da próstata – glândula presente no sistema reprodutor masculino. Este tipo de câncer pode ter origem genética, em pessoas que possuem histórico da doença na família, mas também pode
“Tabagismo, uso demasiado de bebida alcoólica ou ingestão de alimentos com excesso de gorduras ou açucares, além do sedentarismo, aumentam as chances do aparecimento do câncer de próstata”, explica Oliveira.
Ainda de acordo com o urologista, depois do câncer de pele, o de próstata é o que mais acomete os homens, sendo que 90% dos casos da doença são identificados em homens acima dos 50 anos de idade. É por este motivo, também, que os exames de prevenção devem ser realizados logo a partir dos 45 anos de idade, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia.
Um dos problemas do câncer de próstata é que não há sintomas no início da doença, fato que reforça a necessidade do homem procurar um médico urologista e fazer os exames na idade indicada. “O câncer de próstata tem cura se for descoberto na fase inicial. Para isso, é indispensável que o homem se previna e faça os exames específicos”, ressalta Oliveira.
Os exames disponíveis para identificar a doença são o de toque retal e o PSA, que é uma proteína medida pelo sangue do paciente para revelar se o homem está ou não com chances de ter um câncer de próstata. Já o tratamento é feito por meio de cirurgia, para a retirada da próstata, ou com radioterapia, que consiste na emissão de raios de alta energia para “queimar” as células cancerosas. O tipo de tratamento é definido levando em consideração diversos fatores, como a idade, condição de saúde do homem e o estágio da doença.