Por meio de comunicado o chefe máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, conhecido como Timoleón Jimenéz ou Timochenko declarou não ter ameaçado divulgar informações sobre o que a delegação da guerrilha e o governo estão negociando em Havana, Cuba.
No comunicado com o título: Adendo Necessário, Timochenko nega que tenha ameaçado revelar informações sobre os diálogos de paz em Havana. Em uma carta enviada na quarta-feira (25), ele havia dito que os delegados das Farc apresentariam um relatório com revelações sobre o que está sendo negociado.
No texto divulgado na última sexta-feira, Timochenko apontou que a confidencialidade do processo foi uma das regras acordadas entre as partes, antes das conversações. “Isso [o segredo] é o quarto ponto das regras de funcionamento, por isso as discussões da mesa em Havana, não serão públicas”, diz o comunicado.
Em tom mais ameno que o apresentado na carta anterior, em que acusa o presidente colombiano, Juan Manuel Santos de “muita retórica e pouca ação”, Timochenko reconhece que, em diversos espaços, Santos conseguiu avançar, inclusive em algumas medidas tomadas pelo governo para desenvolver atividades no setor agrário, primeiro item da pauta.