O PMDB continua tentando se acertar para decidir o que fazer nas eleições estaduais de 2014. Nesta semana, os deputados estaduais do partido realizaram reunião para discutir a manutenção da aliança com o governador Beto Richa (PSDB). A principal preocupação do partido é manter as bancadas estadual (13 deputados) e federal (06 deputados). Para atingir o objetivo, o partido propõe aos tucanos aliança na proporcional. A possibilidade não é bem vista pelo PSDB.
Dois obstáculos
Além de estabelecer união entre os deputados, o PMDB do Paraná ainda enfrenta dois obstáculos: os ex-governadores Roberto Requião e Orlando Pessuti. Os dois sustentam o sonho de disputar o Palácio Iguaçu em 2014. Pessuti também pode sinalizar apoio a Gleisi Hoffmann, já que aceitou cargo na Itaipu recentemente.
Novo líder
A nova sigla partidária MD (Mobilização Democrática) já definiu quem será o líder da bancada de deputados na Assembleia Legislativa. Será Dr. Batista. O anúncio foi feito em plenário pelo novo líder e os parlamentares Douglas Fabrício (vice-líder) e Tercílio Turini. Vale destacar que a MD é resultado da fusão entre PPS e PMN.
Crescimento
Nos próximos dias a bancada poderá passar de 03 deputados para 04. A MD espera decisão da justiça que questiona a permanência do tucano Alceu Maron como deputado. Na eleição passada, ele deixou o PPS para ingressar no PSDB e disputar prefeitura de Paranaguá, sendo suplente. A sigla questionou o fato de o caso não se enquadrar como infidelidade partidária.
Nova alternativa
Na Câmara Municipal, um dos vereadores que pode ampliar a bancada da MD é o Professor Galdino. O novo partido já conta com 04 parlamentares. Desde que foi retirado da liderança do PSDB na Câmara pelos seus colegas, Galdino demonstrou recentemente que não está muito satisfeito com o partido. Pela lei eleitoral, a mudança para a MD seria uma alternativa. Ele não correria o risco de cometer infidelidade partidária.
