Alimentos fermentados podem ser novos aliados da saúde, diz estudo

​Chucrute, queijo azul e picles dificilmente soam como um bom caminho para o bem-estar, mas os alimentos fermentados podem ser a mais nova mania quando de trata de saúde. Pesquisadores da Cambridge University afirmam que o consumo regular de alimentos fermentados de baixa caloria, como iogurte, queijo fresco e cottage, pode reduzir o risco de se desenvolver diabetes tipo 2 em até 25% ao longo de 11 anos.
Quando certos alimentos são deixados para a fermentação, eles são “pré-digeridos” pelas bactérias boas e leveduras encontradas naturalmente na superfície do alimento. Estes micróbios “comem” a comida antes de você, quebrando os açúcares e amidos e tornando a absorção dos nutrientes mais fácil. Alguns ainda lançam ácido láctico, um conservante natural, que torna ácido o ambiente intestinal, estimulando o crescimento de bactérias boas. A comida fermentada efetivamente se torna um suplemento probiótico natural.
O papel das bactérias na saúde tem atraído muita atenção nos últimos anos. Especialistas estão satisfeitos com o interesse em “comida viva”, como os alimentos fermentados também são conhecidos. “Entre 70 e 80% das nossas células imunes estão no intestino”, afirma Alison Clark, da British Dietetic Association. “Os alimentos fermentados estimulam a bactéria e auxiliam na imunidade”, completa.
Ele ressalta ainda que as pessoas que sofrem de tosse e resfriados poderiam ser beneficiadas por este tipo de alimento. “Também sabemos que alimentos ricos em probióticos podem ajudar a controlar os sintomas de problemas como a síndrome do intestino irritável, do inchaço e da flatulência”. Os especialistas recomendam uma variedade de alimentos fermentados, como azeitonas, queijos e carnes curados, como aliados na luta contra alergias e até mesmo a perda de peso, já que ajudam a digestão e fazem com que a pessoa se sinta mais saciada.