A partir de 2 de maio, o limite da renda mensal familiar para interessados em se cadastrar e utilizar os Armazéns da Família vai aumentar. Dos atuais R$ 1.395, passará para R$ 1.695,00 – valor equivalente a 2,5 salários mínimos nacional. O valor será reajustado anualmente, de forma a manter a mesma proporção em relação ao salário mínimo. A previsão é que a medida beneficie cerca de 35 mil famílias, que poderão comprar produtos até 30% mais baratos que os vendidos em supermercados. Além disso, o valor máximo para compra passará de R$ 350,00 para R$ 400,00.
O anúncio foi feito pelo prefeito Gustavo Fruet e pelo secretário municipal do Abastecimento, Aldo Fernando Klein Nunes, durante a penúltima consulta pública sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014. Além do abastecimento, a consulta, realizada no Clube da Pesca de Santa Felicidade, tratou do orçamento da Ação Social e da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Os Armazéns da Família garantem aos cadastrados economia de 30% em relação aos aos preços praticados pelos supermercados da cidade. O limite de renda familiar para o cadastro não era atualizado desde janeiro de 2010. “ O salário mínimo é corrigido todo ano e o valor para ingressar no programa estava congelado há três anos. O prefeito Gustavo Fruet determinou que fosse corrigida essa distorção”, afirmou Klein Nunes.
A ampliação do acesso ao programa deve beneficiar em torno de 35 mil famílias, o que representa um aumento de 20% em relação ao número de famílias atendidas atualmente, cerca de 180 mil. Hoje existem no município 33 Armazéns da Família.
Ação Social
A presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Marcia Oleskovicz Fruet, falou durante a consulta pública sobre as medidas já adotadas pela Fundação nos primeiros 100 dias de gestão. Ela destacou a inauguração do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Caximba; a implantação, em conjunto com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Projeto Acesso, que garante transporte a pessoas com alto grau de comprometimento; o reordenamento de serviços para ampliação e qualificação do atendimento a usuários e as adequações emergenciais nas unidades de acolhimento.
“Um ponto importante foi a regularização dos pagamentos às entidades conveniadas. Estamos equilibrando contas para que ninguém precise cortar seus serviços”, afirmou. A presidente da FAS também citou como medida para o aprimoramento da gestão a implementação de uma política de transparência na prestação de contas e relação com as entidades sociais, como o monitoramento direto na programação e execução dos pagamentos da Rede de Instituições de Acolhimento (RIA) e uma nova metodologia de processamento para o pagamento de contratos e convênios.