São dois barracões, no bairro Fazendinha, com 3 mil metros quadrados de edificação, 1.600 estantes e 65 mil caixas de arquivo. Só os microfilmes somam 28 mil exemplares originais em filme prata e cópia em poliéster de documentos produzidos entre 1899 e 1997.
Tudo é tão grande que só os grampos retirados dos processos que foram digitalizados no primeiro semestre deste ano pesam dois quilos. “Digitalizamos 342 mil páginas em apenas seis meses”, diz Rubens Alves Goes Zampieri, diretor do Arquivo Público Municipal, contando que o scanner utilizado tem capacidade para 100 mil páginas por dia ou 200 páginas em dois minutos.
O Arquivo Público é tão completo que mantém, entre seus milhares de documentos, o Decreto nº 1, assinado pelo prefeito Moreira Garcez em 8 de março de 1920, escrito a bico de pena, abrindo crédito de 300 contos de réis (RS.300:000$000) para pagamento de funcionários.