Sabe aquela vontade enorme de bocejar ao ver qualquer pessoa, mesmo desconhecida, fazendo o mesmo? Um novo estudo relacionou o hábito à idade, contrariando a crença de que isso acontece devido a nossa habilidade de empatia. Os pesquisadores afirmam, ainda, que o ato de bocejar está mais relacionado com a idade do que o próprio cansaço ou com os níveis de energia. Eles agora estão investigando se a habilidade de ‘copiar’ o bocejo de outras pessoas é hereditária, o que traria esperança para o tratamento de desordens mentais.
Pessoas que sofrem de autismo e esquizofrenia estão menos aptas a bocejar por ver outra pessoa bocejando, dizem os especialistas, logo, entender os genes que codificam o bocejo contagioso podem trazer novos caminhos de tratamento.
No estudo, 328 participantes foram expostos a um vídeo de 3 minutos, que mostrava pessoas bocejando. Cada indivíduo tinha que apertar um botão toda vez que bocejasse.De um modo geral, 68% dos participantes bocejaram. Destes, 82% tinham menos de 25 anos, comparados com 60% de pessoas entre 25 re 49 anos, e 41% mais do que 50. O estudo usou questionários para testar a empatia dos participantes, níveis de cansaço e padrões de sono. Além disso, a inteligência foi testada a partir de testes cognitivos.