“Me sinto sexy de pijama em casa”, diz Paolla Oliveira

Paolla Oliveira diz que tem apenas uma extravagância: é louca por sapatos. Não sabe nem ao certo quanto pares tem em seu closet. Quando vai fotografar um ensaio ou uma campanha, fica de olho nos calçados, quer saber as marcas e até sair do set com eles. Ela é praticamente a versão nacional — e com mais curvas — de Carrie Bradshaw, a personagem de Sarah Jessica Parker no extinto seriado “Sex and the City”. “Que mulher não é louca por sapatos? Eles me tiram do sério. E aprendi a usar rasteira no Rio, o que ampliou meu leque de opções”, conta Paolla, eleita a musa do verão 2016 da marca carioca Mr. Cat, substituindo Marina Ruy Barbosa, a estrela do inverno 2015. Seu par é Cauã Reymond, com quem fez “Belíssima”, em 2005. “É muito bom encontrá-lo. Fiz a minha primeira novela com ele. E só tenho lembranças boas deste trabalho. A gente cresceu tanto”.

As roupas, ela diz, são escolhidas de acordo com o seu astral. Para ela, a mulher tem a característica de ser o personagem que ela quiser. “Mais sensual, despojada, moderna, clean… Depende do humor de cada uma, do dia e do evento. Eu sou do tipo que não me importo de estar com um look um pouquinho desconfortável num evento específico. Ninguém usa um vestido decotado e fica 100% confortável. Mas priorizo o conforto”, aponta a estrela, que evita peças com muita informação: “Tudo que é muito over não entra no meu armário. Uma peça muito curta, muito justa, muito decotada e brilhosa, tudo junto, é difícil ter vez. Prefiro algo com tecido molinho, com um corte legal”.
Paolla Oliveira dá um risinho tímido ao falar dos momentos que se sente mais sensual. Logo ela, que parou ao Brasil ao surgir só de calcinha (fio dental) e salto alto na série “Felizes para sempre?”, na qual interpretou a prostituta Danny Bond. “Não sei… Às vezes, me sinto sexy de pijama em casa. Penso: “nossa, que coisa!”. Na minha visão, o sexy tem a ver com estar se sentido assim, mais do que a roupa que estou usando”, comenta a atriz.
Paolla assume que tem curvas, mas afirma que seu corpo mudou com o tempo e para melhor: “Fui aprendo coisas que me deixaram mais feliz com o meu corpo: um exercício, um tipo de alimentação. Essas mudanças me ajudaram a entender que as curvas precisam ser bem cuidadas. As curvas têm o perigo de ficarem cheinhas. Que sejam curvas, não outra coisa”.

Fotos: Divulgação.