Paraná terá novo terminal portuário de uso privado

O investimento projetado é de R$ 103 milhões, para movimentação de tubos de aço-carbono, rígidos e semi-rígidos, bem como estruturas e demais componentes de sistemas submarinos.
A empresa Subsea 7 é de origem norueguesa, presente no Brasil há 42 anos, e atua no desenvolvimento, operação e manutenção de campos submarinos de óleo e gás. Para implantar o TUP a empresa adquiriu um terreno de 2,6 mil hectares em Pontal do Paraná, entre o balneário Shangri-lá e a foz do rio Guaraguaçu. Desse total, 45 hectares (3% da área) serão destinados ao terminal e o restante serão áreas preservadas.
No projeto, está prevista a construção de um píer de acostagem de 300 metros quadrados para atividades de embarque de tubos rígidos e de apoio à construção submarina e um cais com plataforma para atracação de barcaça, que receberá tubos rígidos com mais de 10 metros de comprimento. O prazo de execução previsto para a obra é de 7 meses.
Segundo a empresa, o novo empreendimento irá gerar, na fase de instalação, mais de 300 empregos diretos. Na fase de operação a previsão é de que sejam criados quase 700 empregos diretos, além de empregos indiretos.
“A instalação deste Parque de Construção Submarina no Paraná faz parte do desenvolvimento do setor petroleiro no Brasil e será um fator importante para a inserção do Paraná na indústria de petróleo off-shore e no mapa do pré-sal”, destaca o diretor da empresa, José Augusto Fernandes.
Os terminais portuários de uso privado são instalações portuárias localizadas fora da área do porto público e que, segundo a nova Lei dos Portos, podem ser exploradas mediante autorização, precedida de chamada ou anúncio públicos.
O objetivo é aumentar a capacidade portuária e elevar a concorrência, com mais eficiência e menor custo logístico.
Para o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, que assinou a autorização, a demanda no setor portuário brasileiro está aquecida.
“Os portos serão uma importante mola para recolocar a economia brasileira na rota do crescimento. Estamos acelerando os processos internos para autorizar novos empreendimentos como este e para liberar as primeiras licitações de novos arrendamentos, bem como renovações antecipadas de contratos”, afirmou o ministro.