
No Brasil, quase seis milhões de pessoas possuem algum problema relacionado ao aparelho auditivo, segundo o IBGE. Por desconhecimento ou até vergonha, muitas pessoas deixam de procurar um especialista, quando os primeiros sinais da perda auditiva começam a aparecer. Segundo o diretor do Centro Auditivo Líder, HaraldoArtmann, geralmente é a família que percebe os primeiros sintomas. “A pessoa precisa aumentar o volume da TV ou do rádio para conseguir ouvir; pede para repetir ou falar mais alto. E quanto questionada pelos familiares, a primeira reação é negar que esteja perdendo a audição”, explica. Haraldo explica que o tempo, entre os primeiros sintomas, a aceitação do problema e a procura por ajuda médica pode demorar até dois anos.
A perda auditiva – quando o volume captado pelo sistema auditivo não chega ao cérebro, fazendo com que a pessoa não ouça -, atinge com mais frequência pessoas acima dos 45 anos. Mas fatores hereditários, exposição a ruídos e barulhos constantes, ou infecções, podem também desencadear um caso de perda auditiva. Essa perda é gradativa: quem desenvolve esse problema, ao longo dos anos, tende a se agravar, ficando cada vez mais difícil ouvir coisas simples, segundo o diretor da Líder. “A pessoa consegue ouvir um trem, mas não ouve o barulho da chuva”, exemplifica Haraldo.
Após se conscientizar que há um problema na audição, o caminho trilhado pelo paciente é longo: primeiro, o paciente vai a um otorrinolaringologista, que vai fazer uma análise clínica: se há uma lesão, obstrução, se há a necessidade de uma cirurgia. Negadas essas hipóteses, é a vez do profissional de fonoaudiologia atuar, fazendo um teste de audiometria, que calcula qual é a perda de audição do paciente. A fonoaudióloga Francislaine Golembiouski, da Líder, explica que o teste é muito simples. “Nós colocamos o paciente em uma cabine fechada, com um fone de ouvido. Do lado de fora, nós fazemos estímulos em várias frequências sonoras, e o paciente sinaliza a qual estimulo ele consegue responder. Dessa forma, vamos avaliar qual é a perda auditiva”, explica.
Muitas pessoas com problemas auditivos relutam em procurar ajuda por dois fatores: consideram o tratamento caro e tem vergonha de utilizar o aparelho auditivo. Haraldo explica que, com o avanço da tecnologia, esses dois fatores não existem mais. “O aparelho auditivo, há alguns anos, era um investimento alto. Um par de aparelhos chega a custar R$20 mil. Hoje, o preço de um par de aparelhos inicia em R$1.600”, compara. Além da redução do preço, houve a redução do tamanho do aparelho. Antes, os aparelhos eram grandes, incômodos e chamavam a atenção, o que inibia muitas pessoas de usar. Atualmente, a cada novo modelo lançado no mercado, há uma redução de 30% no tamanho. As fábricas têm buscado reduzir cada vez mais o tamanho do aparelho, da pilha e dos dispositivos. “Hoje, o aparelho é muito pequeno, não incomoda quem utiliza óculos também, pois disputa espaço atrás da orelha. É uma haste fina, transparente, que se adapta ao contorno da orelha, quase imperceptível”, explica.
Atualmente, a maior parte dos pacientes atendidos na Líder é mulher. De acordo do Haraldo, as mulheres são mais preocupadas com a saúde. “A mulher vai ao ginecologista, ao dermatologista, ela se cuida mais. Portanto, ela sempre procura uma solução para sua saúde. O homem é mais resistente a aceitar e procurar ajuda”. Porém, Haraldo afirma que as mulheres sofrem um pouco mais com a adaptação ao aparelho do que os homens. “A mulher é mais delicada, precisa de mais ajustes, precisa assimilar melhor que passará a utilizar o aparelho”, explica.
tecnologia
Na Líder, cada paciente, assim que decide utilizar o aparelho, é acompanhado de perto. No mesmo dia da avaliação, já é possível sair usando o aparelho, com 90% da capacidade auditiva recuperada e adaptado a utilização do aparelho. Isso, graças ao sistema Firts Fit, exclusivo da Líder, que permite que todas as adaptações necessárias ao paciente sejam feitas via um sistema. Ao contrário dos antigos aparelhos, que apenas amplificavam o som, tornando-o agudo, os aparelhos mais modernos tratam o som, de forma a evitar o zumbido e o ruído, modulando a voz captada, para que não haja desconforto ao usuário do aparelho.
O duplo microfone permite que o som seja identificado se vem da frente ou de trás. Os aparelhos trabalham via wi-fi, onde os dois aparelhos captam os sons, levam até a central, cruza as informações e criam a cena, trabalhando como o sistema auditivo central natural do organismo trabalha. Tudo isso, em funcionamento, com o maior conforto possível ao paciente. O volume do aparelho é ajustado gradativamente. Dependendo do tamanho da perda auditiva, o volume tem que ser regulado aos poucos, para não causar incomodo nos primeiros dias de uso.
Assim como óculos, os aparelhos auditivos necessitam de pequenos cuidados. Como são aparelhos eletrônicos, usam pilhas, que duram aproximadamente um ano. Cada paciente já leva um kit básico, que contém pilha reserva, e é ensinado a trocar. O procedimento é muito simples. Um verniz impermeabilizante é aplicado no aparelho e em cada componente, para evitar curtos circuitos e que a água afete seu funcionamento. Os aparelhos não são à prova d’água: é necessário retirar para tomar banho, ir a piscina ou ao mar.
Os aparelhos auditivos possuem uma vida útil de, em média, 3 a 5 anos. Esse também é o prazo que o paciente precisa se submeter a uma nova avaliação. Com o passar dos anos, a perda auditiva, mesmo com a utilização do aparelho, tente a aumentar, e um novo aparelho precisa ser feito para atender a nova necessidade.
Tradição
O Centro Auditivo Líder está no mercado curitibano há cinco anos. Nesse período, já atendeu mais de cinco mil pacientes. Trabalhando com aparelhos europeus, o centro auditivo possui os melhores e mais modernos aparelhos disponíveis no mercado mundial, além de oferecer a customização do aparelho, caso o paciente prefira confeccionar um aparelho sob medida.
Com prazos de pagamento bem acessíveis (parcela em até 15 vezes e aceita cartões de crédito, cheques e boletos como forma de pagamento), a Líder se projetou para ser um centro auditivo diferente: desde as unidades, que são totalmente adaptadas para cadeirantes e idosos, os profissionais da Líder são altamente capacitados, onde cada paciente é acompanhado mensalmente, para garantir satisfação total.
Serviço:
Centro Auditivo Líder
Unidade Centro: Rua José Loureiro, 300, Loja 2
(41) 3232 2828
Unidade Rebouças: Rua Nunes Machado, 541, esquina com Silva Jardim
(41) 3095 4090
www.aparelhosauditivoslider.com.br
))) Fran Lima














