Câncer de Pele: Um mal que ainda preocupa a medicina moderna

Calor se aproximando e mais exposição ao sol, seja em caminhadas ou na tentativa de um bronzeado saudável. No entanto os cuidados nessa época devem ser maiores, o risco de cânceres de pele aumentam devido ao excesso de exposição aos raios ultravioletas. “Pessoas com a pele e os olhos claros pertencem a um grupo de maior risco para desenvolver a doença”, explica o oncologista Fabricio Martinelli de Oliveira. Os cânceres de pele são de vários tipos, os mais comuns e de menos gravidade são os carcinomas. Já os melanomas, menos frequentes, são os mais graves e com risco de metástases.
“O câncer de pele pode ter muitas aparências diferentes”, comenta Martinelli. Podem ser pequenos, brilhantes, lisos, escamosos e/ou ásperos, firmes e avermelhados, com sangramento, entre outros. Independente da forma, segundo o médico, toda e qualquer mancha ou pinta diferente deve ser examinada.
O autoexame regular da pele é extremamente importante, avalia Martinelli. “Precisa-se observar se há alguma mancha, lesão, ferida ou sinal de alguma pinta, além de examinar as palmas das mãos, vãos entre os dedos, solas do pé e couro cabeludo”, explica.
Outro fator importante é evitar a exposição excessiva do sol, utilizando sempre filtro solar com proteção adequada para cada tipo de pele. “Hoje existem técnicas de bronzeamento que substituem as câmeras de bronzeamento artificial, extremamente nocivas ”, salienta. “Surgindo qualquer sintoma diferente, deve-se procurar um médico para consultas regulares”, finaliza Martinelli.