Chanceleres do Brics expõem posições sobre espionagem e conflito sírio

Durante a 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, os ministros de Relações Exteriores do Brics (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul) manifestaram contrariedade a uma solução militar para o conflito sírio e se disseram preocupados com as práticas de interceptação não autorizada de comunicações de cidadãos, empresas e membros de governo.
Segundo comunicado à imprensa divulgado pelo Itamaraty, tal prática compromete a soberania nacional e os direitos individuais dos países sujeitos à espionagem.
Os ministros consideraram importante, de acordo com o comunicado, “contribuir e participar em um espaço cibernético pacífico, seguro e aberto e enfatizaram que a segurança no uso da tecnologia de informação e comunicação por meio de normas, padrões e práticas universalmente aceitos é de importância fundamental”.
Sobre o conflito sírio, os chanceleres opinaram que todas as partes têm que se comprometer “imediatamente com um cessar-fogo completo” para que tenham fim a violência e a deterioração da situação humanitária no país.