A crise na Síria, que dura dois anos e dois meses, foi o tema central das discussões do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, em Genebra, na Suíça. As tensões na região levaram a Rússia e os Estados Unidos a comandar as ações em busca de um acordo. A crise causou mais de 90 mil mortos e várias denúncias de violações, como assassinatos, torturas e agressões a crianças e mulheres.
Obama, o assessor da Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon, e Patrushev defenderam o aprofundamento do que chamam “cooperação antiterrorista” entre os Estados Unidos e a Rússia.
Paralelamente, os países que fazem parte do grupo Amigos da Síria anunciaram que vão aumentar o apoio à oposição se o presidente sírio, Bashar Al Assad, não se comprometer com uma solução pacífica para o conflito.
Reunidos em Amã, na Jordânia, os líderes do grupo defenderam a busca por uma solução negociada. A entrevista coletiva foi concedida pelo ministro jordaniano dos Negócios Estrangeiros, Nasser Judeh, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. As discussões reuniram participantes de 11 países. O presidente interino da Coligação Nacional Síria, George Sabra, e dois líderes rebeldes também participaram dos debates.