Mulheres representam 57% dos atendimentos

As micro e pequenas empresas representam aproximadamente 99% dos estabelecimentos formais no Paraná e no Brasil. São empreendimentos que respondem em média por 60% dos empregos com carteira assinada e 40% da massa salarial. Tanto no estado quanto no País, o segmento gera mais empregos que as empresas médias e grandes. Neste domingo, 5 de outubro, é comemorado o Dia Municipal do Microempreendedor individual, da microempresa, da empresa de pequeno porte e do Desenvolvimento.
Como empreendedores homens e mulheres estão em posição de igualdade no Brasil, em negócios iniciais (aqueles em funcionamento até três anos e meio) aponta estudo da Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Ou seja, 51% dos negócios iniciais são comandados por homens e 49% em média por mulheres.
Em Curitiba a proporção é invertida. No primeiro semestre deste ano a Agência Curitiba atendeu em sua maioria as mulheres. Elas representaram 57,1% dos atendimentos realizados. Em relação à faixa etária, 31,9% dos empreendedores têm entre 30 e 39 anos, 24,6% entre 40 a 49 anos. Em relação à escolaridade 52,2% dos empreendedores capacitados têm o ensino médio concluído e 31,8% o ensino superior.
Micheli Borges da Rosa Lins é um dos 12 mil microeempreendedores individuais (MEIS) que se formalizaram em Curitiba, no último ano. O número de MEIS no Paraná, aqueles com faturamento bruto anual de até R$ 60 mil, passa de 170 mil, acordo com o Portal do Empreendedor em novembro de 2013 e até o fim do mês de setembro, totalizavam 47mil em Curitiba.
Microeemprendedor individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais, além de ter acesso tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60 mil por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
Após trabalhar por três anos na informalidade, Micheli procurou o Espaço Empreendedor localizado na Rua da Cidadania do Fazendinha para regularizar a confecção que possui em sociedade com a mãe.
“Fui muito bem atendida. Esclareci as minhas dúvidas e todo o processo foi muito rápido. Depois que formalizamos a empresa consegui comprovar renda e adquiri novos maquinários e participei dos cursos de gestão oferecidos gratuitamente”, conta orgulhosa.
Com a pequena confecção de uniformes escolares e profissionais montada na garagem de casa, Micheli atende a cinco escolas particulares, seis escolas municipais e duas empresas da área de panificação.

Foto: Divulgação.