
A Prefeitura de Curitiba anunciou a ampliação da Operação Tira Focos, com a convocação de voluntários interessados em ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como a dengue, zika e febre chikungunya. O objetivo é recrutar 15 mil voluntários e intensificar o monitoramento nos 75 bairros da cidade e quase 15 mil quadras. A ideia é que cada voluntário fique responsável pelo acompanhamento semanal dos imóveis de uma quadra.
O secretário do Governo Municipal, Ricardo Mac Donald Ghisi, explica que os participantes do projeto serão treinados pelo Município para essas ações. Todos eles receberão crachás para identificação e acesso aos imóveis. Cada voluntário ficará responsável por visitar os endereços da área sob sua responsabilidade, uma vez por semana, até o dia 3 de junho, checar as condições do local e orientar os moradores. Na terceira visita, se não for observado nenhum problema no imóvel, o local receberá um selo atestando que no imóvel são tomadas as medidas adequadas de combate ao Aedes aegypti.
A convocação de voluntários foi anunciada durante a reunião semanal de trabalho da Sala de Combate ao Aedes de Curitiba. Foram convidados também clubes de serviços, grupos de escoteiros, universidades, sindicatos, igrejas e Ministério Público.
A Defesa Civil de Curitiba vai receber as inscrições dos interessados em participar do projeto. “Com a campanha, o município vai aumentar a capacidade de vistoria dos imóveis”, diz o coordenador técnico da Defesa Civil, inspetor João Batista dos Santos. Ele explica que os interessados em participar devem acessar o site da Prefeitura de Curitiba (www.curitiba.pr.gov.br) a partir da próxima segunda-feira (22) e fazer sua inscrição.
O general Flávio Lancia, que está comandando as ações do Exército em Curitiba, destacou que para vencer a batalha contra o mosquito é fundamental a participação de toda a sociedade.
Outro grupo que também deve se engajar na operação é o dos escoteiros. Betânia Herrmann, representante da União dos Escoteiros do Brasil – Região Paraná, afirma que muitos devem se inscrever para ser voluntário. “Para os escoteiros é um dever cívico”, completa.