Ficou no passado o tempo em que fazer intercâmbio era coisa apenas para jovens, recém-saídos dos bancos das universidades. A estabilidade da economia e a possibilidade de parcelar a viagem têm feito pessoas de diferentes idades procurarem por agências especializadas, seja para aprender um novo idioma, seja para trabalhar ou conhecer outras culturas.
Segundo a coordenação da Intercultural unidade Curitiba, agência localizada no centro comercial do Shopping Novo Batel, a procura atualmente é de um público mais maduro. “Há uma grande procura por pessoas interessadas em fazer cursos de idioma no exterior, o que mudou, é que cresceu a procura de pessoas com mais de 45 anos querendo vivenciar esta experiência”, revela Juliana Bley, diretora da Intercultural Curitiba. Enquanto os mais maduros procuram cursos rápidos, em períodos de férias, os mais jovens ainda optam por permanecer um tempo maior e, por vezes, trabalham para manter os custos de residir fora. Neste caso e com a crise na Europa, as melhores oportunidades para estudar ou trabalhar fora estão concentradas no Canadá.
No caso de quem quer aprender inglês, independente da faixa etária, há opções a partir de duas semanas e sem limite de duração. “Para quem tem pouco tempo, sugerimos o período das férias para quem deseja fazer o curso de idiomas. Um mês de aulas fora, equivalem a três meses de estudos aqui”, explica Juliana Bley. A Intercultural Curitiba também oferece a opção de Work Exprerience, voltada a estudantes universitários, que podem trabalhar por até quatro meses, nas férias da faculdade.
Para os que buscam programas de trabalho no exterior, é preciso saber que cada país tem sua regra no que tange ao tempo de permanência. Nos Estados Unidos é possível obter visto para trabalho para até quatro meses de duração. Para Irlanda e Canadá o tempo é de até um ano. Enquanto a Europa tem fechado portas aos que procuram trabalho por lá, na Austrália, o pré-requisito para poder trabalhar é que o candidato frequente ao menos 16 semanas do curso de idioma.