O Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) estima o custo total da organização do evento deverá alcançar R$ 350 milhões. De acordo com o COL, cerca de 70% desse custo serão viabilizados por meio de contribuições dos peregrinos, que variam do valor mínimo de R$ 106 ao máximo de R$ 600. O comitê esclareceu ainda que parte do custo vem de doações espontâneas, patrocínios e parcerias, além do licenciamento de produtos que geram divisas para o evento.
Em nota, os organizadores destacam que “a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 é um evento único, de grandes proporções, e se diferencia pelo aspecto humano, já que busca promover reflexões que visam à construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Serão gerados mais de 20 mil empregos diretos com a realização do evento e estima-se um impacto econômico de mais de meio bilhão de reais. Para sua realização são necessárias inúmeras parcerias. As fontes de financiamento da JMJ vão desde patrocínios privados a doações de pessoas físicas”.
Cerca de R$ 20 milhões foram arrecadados entre patrocínios e eventos promovidos pela JMJ, incluindo a Feijoada JMJ, rifas, venda de produtos. Segundo informou o COL, na Espanha, que foi o último país a receber a Jornada Mundial da Juventude, em 2011, o impacto econômico foi em torno de R$ 920 milhões. O evento gerou 8 mil empregos, sendo 3 mil somente na capital.
O COL acredita que além do aspecto financeiro, a JMJ trará reflexos positivos para o Rio de Janeiro e o Brasil em termos de imagem, o que beneficiará, sobretudo, o turismo.
Em relação aos investimentos efetuados pelo governo federal para o evento, a informação oficial é que os números só serão divulgados após o fechamento da jornada.