A Dermatologia teve um forte crescimento nos últimos anos e muitos profissionais não capacitados usam isso como um meio de entrar no mercado. “A falsa titulação de dermatologistas tem sido constante”, alerta a diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Paraná.
O número de denúncias contra estes profissionais está aumentando a cada ano. “É preciso estar atento e sempre que possível consultar a titulação do médico junto ao CRM ou da Sociedade Brasileira de Dermatologia”, orienta o diretor de assessoria Ética e Defesa Profissional da SBD-PR, Dr. Anber Ancel Tanaka.
Muitos médicos se auto-intitulam especialistas em medicina estética, mas essa especialidade não é reconhecida pelo CRM. “O Programa de Residência Médica em Dermatologia, tem duração de três anos, contemplando teórico-prático de formação em dermatologia clínica, cirúrgica e cosmiátrica, num total de mais de 7 mil horas de treinamento”. O objetivo é formar um médico apto para exercer todas as funções da dermatologia, como avaliar e prevenir as doenças da pele. “O profissional sai pronto para diagnosticar e cuidar da saúde da pele, cabelo, unhas e mucosas”, ressalta Dr. Anber Ancel Tanaka.
Caso os procedimentos estéticos sejam feitos por profissionais que não possuam uma formação qualificada, o paciente pode aumentar o risco de complicações. “A realização destes métodos, como o laser e a aplicação de toxina botulínica e preenchimento devem ser feitos pelo especialista na área”. De acordo com Dr. Tanaka, as pessoas arriscam quando procuram custos mais baixos em tratamentos. “A possibilidade de complicações como cicatrizes, queimaduras e resultados insatisfatórios é muito grande quando preferimos realizar tratamentos com profissionais não qualificados”, esclarece.