Considerada uma verdadeira lenda viva da Soul Music, a cantora norte-americana Diana Ross faz única apresentação em Curitiba no dia 2 de julho, terça-feira, às 21 horas, no Teatro Positivo – Grande Auditório (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Universidade Positivo). A diva da música americana, que possui a incrível marca de 100 milhões de discos vendidos, vai apresentar para o público uma seleção de grandes sucessos de carreira que inclui o megahit romântico “Endless Love”, além das célebres canções “All For One”, “Why Do Fools Fall in Love”, “Upside Down”, “Missing You” entre outras. O show é uma parceria do escritório Verinha Walflor com a XYZ Live.
Conhecida pela afinação impecável e pela energia no palco, a americana despontou para o sucesso mundial em 1959, com o conjunto The Supremes, um dos grupos mais marcantes da histórica gravadora americana Motown. Quando deixou o grupo, em 1970, a carreira solo logo deslanchou com o hit “Ain’t no Mountain High Enough”, uma das canções mais conhecidas da trajetória de Diana Ross. Hoje, após 54 anos de estrada, as canções e atitudes marcantes da diva inspiraram filmes e influenciaram dezenas de artistas – nomes como Michael Jackson e Beyoncé. Em 2012, Diana Ross foi agraciada com o Life Achievement Award, a maior premiação do Grammy, que reconhece a importância dos artistas mais relevantes da música mundial.
Nascida Diane Ernestine Earl Ross, em Detroit, no Michigan, Diana Ross tornou-se uma das mais famosas cantoras de todos os tempos com seu repertório de hits e ritmos como o soul, Jazz, R&B e pop. Ganhadora de dezenas de prêmios, as vendas de seus discos e álbuns já ultrapassaram a marca de 100 milhões de cópias.
Em 1959, Diana Ross e três amigas (Mary Wilson, Florence Ballard e Barbara Martin) resolvem formar um grupo vocal ao qual chamaram The Primettes. No ano seguinte assinam pela editora Motown e acabam por mudar o seu nome para The Supremes, já em 1961. Com a nova designação e Cindy Birdsong no lugar de Florence Ballard, as The Supremes atingiram o estrelato, gravaram dezenas de sucessos e dominaram as paradas e as listas dos mais vendidos até o final da década de 60.
Em 1969, Diana Ross resolve deixar o conjunto e partir para uma carreira solo. Mantendo-se na Motown, a cantora começa a trabalhar com a dupla de compositores e produtores Nickolas Ashford e Valerie Simpson que lhe escrevem quatro sucessos, incluindo o tema “Ain’t No Mountain High Enough”, que chegou ao primeiro lugar das paradas em 1970.
Diana Ross também se dedicou ao cinema, estreando nas telas em 1972, no filme “Lady Sings The Blues”, que contava a história da vida da cantora de jazz Bille Holiday.
A respectiva trilha-sonora, também gravada por ela, leva a cantora novamente aos topos das paradas em todo o mundo, além de receber uma indicação para o Oscar. No ano seguinte, a cantora regressa com novo álbum de nome “Touch Me In The Morning” que entra para o top-10 dos EUA. Ainda nesse ano desenvolve um trabalho com Marvin Gaye no disco “Diana & Marvin”. Os duetos renderam pelo menos dois enormes sucessos em todo o mundo: as canções “You Are Everything” e “Stop, Look, Listen”.
Nos anos subsequentes, Diana continua a registrar álbuns de sucesso como “Love Hangover” de 1976, um disco com fortes influências da música discoteque e a participar em filmes como “Mahogany”, em 75, e “The Wiz”, uma recriação da história do “Mágico de Oz”, com um elenco negro que incluía Michael Jackson (em 1978).
No início da década de 80 lança “Diana”, um de seus álbuns mais bem sucedidos, que chega à marca de platina com hits como “Upside Down” ou “I’m Coming Out”. No ano seguinte a artista registra aquele que talvez seja o maior sucesso da sua carreira: a balada “Endless Love”, cantada em dueto com Lionel Ritchie, tema do filme homônimo, estrelado por Brooke Shields.
Em 1982, já depois de ter abandonado a Motown, lança “Silk Electric”, um disco que chega ao ouro e que inclui o hit “Muscles” composto e produzido pelo seu amigo Michael Jackson. Na segunda metade da década o seu volume de vendas começa a diminuir e a cantora decide regressar à Motown pela qual edita, em 1988, o álbum “Love Supreme”.
Nos primeiros anos da década de 90, a sua música começa a sofrer algumas alterações, passando a debruçar-se mais sobre os standards da música pop. Em 1993, a Motown edita uma caixa retrospectiva sobre a carreira de Diana Ross intitulada “Forever Diana”. Um ano depois, chega às bancas a autobiografia da cantora.
Em 1995 é editado o álbum “Take Me Higher” e é preciso esperar mais quatro anos até chegar ao público “Everyday Is a New Day”, o seu último disco da década de 90. Em 2000, Diana Ross regressa com “Gift Of Love”, o seu mais recente trabalho de inéditas até o momento.