Os distúrbios do crescimento muitas vezes passam despercebidos na infância e são difíceis de serem contornados na puberdade. Se não diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada, a baixa estatura pode interferir no desenvolvimento psicossocial do paciente, que é frequentemente alvo de brincadeiras e bullying, o que pode gerar isolamento e baixa autoestima no futuro. Acompanhar a curva de crescimento e realizar consultas pediátricas periódicas é a melhor forma de identificar o problema. O tratamento mais indicado é a aplicação do hormônio do crescimento (GH) e pode reverter o problema se realizado precocemente. Segundo Dr. Carlos Alberto Longui, chairman do evento, chefe da Unidade de Endocrinologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo e presidente da Sociedade Latino-americana de Endocrinologia Pediátrica (SLEP), a administração correta da medicação ainda é acompanhada de dificuldades, especialmente em pacientes mais jovens e na fase da adolescência.
“Quando o paciente não usa a dose correta ou deixa de aplicar adequadamente a terapia hormonal, seu tratamento é muito prejudicado, reduzindo a resposta terapêutica, que implica em uma velocidade de crescimento abaixo da esperada”. Segundo o especialista, o tratamento dever ser feito com aplicações diárias do GH. Falhas de aplicação de uma a duas vezes por semana já prejudica os resultados. Nestes casos, o médico deve distinguir um tratamento que não esteja sendo eficaz, daquele em que não está sendo feito corretamente. “Com um sistema que permite ao médico saber se o hormônio de crescimento está sendo aplicado corretamente, é possível evitar a falha de aplicação e com isso obter a melhor resposta terapêutica”, afirma o Dr. Longui.
O Dr. Longui ressalta ainda que a falha no cumprimento da prescrição é um dos principais fatores que comprometem o desenvolvimento desses pacientes. Dados parciais do ECOS, o primeiro estudo observacional para investigar a adesão ao tratamento com hormônio de crescimento humano recombinante, que acompanha aproximadamente 2 mil pacientes com distúrbios de crescimento, comprovou que, após 1 ano de tratamento, 81,5% dos pacientes tratados com o hormônio do crescimento administrado com o Easypod™ Connect tiveram uma taxa de adesão terapêutica de, no mínimo, 80%, interferindo positivamente na melhor resposta esperada de crescimento.