Agentes da Setran, policiais da Guarda Municipal, funcionários da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência, alunos do projeto Guarda Mirim e voluntários do Conselho dos Idosos e do projeto Vida no Trânsito conversaram com pedestres e condutores sobre os cuidados para evitar atropelamentos na cidade. “Estamos numa cruzada. A nossa meta é que durante esta semana tenhamos o mínimo de atropelamentos com mortes. Se possível, vamos zerar o número de fatalidades nas áreas de abordagens”, disse Adilson Lombardo, coordenador de educação e formação no trânsito da Setran.
O trabalho está sendo realizado nos pontos onde há a maior incidência ou risco de atropelamentos em Curitiba, locais com grande fluxo de pessoas e veículos, durante toda a semana.
Segundo Lombardo, no início da operação já foi possível perceber muitos pedestres atravessando a rua de forma desatenta, fora da faixa de pedestre, com o sinal aberto para os veículos, assim como condutores passando pelo semáforo fechado e avançando sobre os pedestres, aumentando o risco de atropelamentos. Esses motoristas estão sendo autuados. “De uma forma geral, estamos orientando todos que estão passando pelos cruzamentos para que percebam que pequenos atos de insegurança podem causar acidentes e ferimentos graves”, destaca.
A Setran está fazendo uma pesquisa com os pedestres, identificando comportamentos e atitudes no trânsito, procurando avaliar sua percepção com relação aos riscos de acidente.
O porteiro Oséas Inácio respondeu ao questionário e falou sobre a sua experiência no trânsito, pois além de ser pedestre, utiliza a bicicleta para trabalhar. “Saio de madrugada de bicicleta e muitas vezes passo por situações difíceis no trânsito, como ter que desviar de pessoas que dirigem alcoolizadas. Também não me sinto respeitado como pedestre. A lei está pouco severa em relação à alcoolemia no trânsito. Quanto mais tivermos ações de prevenção, mas as pessoas vão se conscientizar da importância de ter boas atitudes no trânsito”, opina.