Empresários voltam a ficar otimistas

O “Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação do Paraná” (Icet-PR) retornou ao otimismo neste mês de novembro, com aumento de um ponto percentual após a queda de outubro, chegando aos 50,8 % de confiança. É o que aponta a pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). No entanto, os índices de 2013 estão em queda, em comparação a 2012. Em novembro, o Icet-PR ficou -7,7 pontos abaixo do registrado em novembro de 2012. O ponto mais baixo deste ano foi registrado em julho (46,9%), período dos protestos por todo o Brasil.
Composto pelos indicadores de “condições atuais” e de “expectativas”, o Icet-PR de novembro foi impactado positivamente pela melhora das condições da economia – subindicador que teve um aumento de 3,3 % em relação a outubro, puxado pela queda na inflação de alguns itens.
O indicador de “condições” apresentou aumento de 0,9%, chegando aos 45,2% – o que representa pessimismo pela 11ª. vez consecutiva do ano, -8,5 pontos percentuais abaixo do registrado em novembro de 2012. E o indicador de “expectativas” subiu também 0,9%, atingindo os 53,4% em novembro, -7,5 pontos percentuais em comparação ao mesmo mês de 2012. Os indicadores “condições” e “expectativas” levam em conta a situação da economia e a performance da empresa.
O “Índice de Confiança do Empresário da Construção do Paraná”, que mede a confiança do empresário da construção, caiu – 1,7 pontos percentuais em novembro atingindo os 55,5%. Apesar da queda, o índice ainda representa otimismo no setor.
Após o crescimento significativo registrado no segundo semestre de 2009 – de 55,8%, em julho para 72,3% em dezembro – os Icecs-PR de 2010 e 2011 apresentaram tendência de queda, chegando aos 62,7% no mês de dezembro, ou seja, 9,6 pontos percentuais abaixo do registrado no pico de dezembro de 2009 – o menor índice desde junho de 2009. Em 2012 houve uma ligeira tendência de aumento no terceiro trimestre, que não foi sustentada no quarto trimestre. Neste novembro a confiança do empresário da construção perdeu parte da recuperação registrada em outubro (6%), e faz parte da tendência de fim de ano, quando a atividade de construção apresenta queda.