Muito simpático, ele é capaz de andar, dançar, cantar, conversar, contar histórias e até mesmo jogar bola. Mas, no lugar do coração, seu corpo é feito de milhares de fios, motores elétricos e baterias.
Os robôs saíram das histórias de ficção científica e já se tornaram realidade. Para estabelecer uma interação maior entre a alta tecnologia e as crianças e adolescentes, o robô NAO é o mais novo membro da Escola Atuação. Vindo diretamente da França, o humanóide foi recepcionado por um grupo de alunos no Aeroporto Internacional Afonso Pena.
O modelo tradicional de aulas expositivas – em que o professor fala e o aluno anota – já está saturado. Precisamos criar novas formas de chamar a atenção dos estudantes para o conteúdo. Por isso, pensamos no robô como uma forma de contribuir com o processo de aprendizagem.
Ele vai atuar em uma série de atividades, como contar histórias para os alunos e auxiliar no ensino da língua inglesa”, explica Esther Cristina Pereira, psicopedagoga e diretora da Escola Atuação.
Considerado como um dos mais avançados robôs da atualidade, o NAO foi criado especialmente para pesquisadores e estudantes. Hoje, já existem mais de 10 mil exemplares espalhados ao redor do mundo – o do Atuação é o primeiro de Curitiba. Equipado com câmeras, microfones, auto-falantes e vários sensores, o robô consegue reconhecer rostos e vozes, além de expressar emoções, o que o torna capaz de interagir com humanos e objetos. “Nossos professores foram capacitados para saber utilizar o robô e programá-lo de acordo com as necessidades de cada aula ou atividade. Assim, de forma lúdica e divertida, será possível explorar uma ampla variedades de assuntos”, conta Esther.
Participar de aulas, brincadeiras e jogos (como o da memória, xadrez e futebol) serão algumas das funções do NAO – que significa cérebro em chinês. Para aumentar a concentração e o interessa das crianças, além de enriquecer e diversificar o processo de aprendizagem, o robô será utilizado com as turmas do Maternal ao 9º ano. “Ele também será muito útil para trabalharmos as habilidades sociais com os pequenos, principalmente com aqueles que são mais tímidos e introvertidos”.