
Em números absolutos, o crescimento da população que trabalha foi maior, apesar da diferença em pontos percentuais, já que, no país, há cerca de 95,3 milhões de pessoas ocupadas e 6,7 milhões de pessoas desocupadas procurando trabalho. O percentual de pessoas que trabalham cresceu 0,6% em 2013, em relação a 2012, enquanto a população desocupada em busca de emprego aumentou 7,2%, divulgou o IBGE. Com a alta, a taxa de desocupação aumentou pela primeira vez, desde 2009, de 6,1% para 6,5%.
Em números absolutos, o crescimento da população que trabalha foi maior, apesar da diferença em pontos percentuais, já que, no país, há cerca de 95,3 milhões de pessoas ocupadas e 6,7 milhões de pessoas desocupadas procurando trabalho. O contingente de ocupados cresceu algo em torno de 562 mil pessoas, enquanto o de desocupados, por volta de 450 mil. “A gente vê que, embora tenha ocorrido um aumento da população ocupada, com mais pessoas trabalhando, houve uma pressão grande no mercado de trabalho de pessoas se inserindo e procurando trabalho, o que fez com que a taxa de desocupação apresentasse um aumento em relação ao ano anterior”, disse Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.
À exceção do Norte, em que houve queda de 0,8%, todas as regiões brasileiras apresentaram aumento do contingente de pessoas que trabalham, sendo o maior de 1,2%, no Nordeste. Quase metade do total nacional, o contingente do Sudeste cresceu 0,4%, menos do que o Centro-Oeste (0,5%) e o Sul (0,9%), única região brasileira em que o total de desocupados procurando trabalho caiu (-2,2%).
No Norte, houve uma elevação do contingente de pessoas sem trabalho em 17,2%, com um acréscimo de cerca de 86 mil. Em números absolutos, a maior alta foi a do Sudeste, com mais 211 mil desocupados, o que correspondeu percentualmente a 7,8%.
A população em idade ativa do Brasil, com mais de 15 anos, foi estimada em 156,6 milhões de pessoas, das quais 102,5 milhões integrantes da população economicamente ativa (65,5%), grupo em que estão incluídos os ocupados e os desocupados procurando trabalho. Os outros 54,1 milhões (34,5%) são a população não economicamente ativa, grupo que não trabalha nem procura emprego. De 2012 para 2013, o total em idade ativa cresceu 1,6%, com um aumento de 2,9% da população não economicamente ativa (PEA) e um de 1% da economicamente ativa (PNEA).
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