
A empresa do aplicativo de navegação colaborativa, Waze, apresentou novidades para o mercado e para o usuário brasileiro. Em um evento, a companhia israelense revelou Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as cinco cidades que mais usam o serviço no mundo.
Na capital paulista, aproximadamente 1,5 milhão de usuários ativos utilizam o app mensalmente. Já no Rio são 500 mil usuários mensais. Os números rivalizam com os registrados em cidades como Los Angeles, Londres, Nova York e Jacarta.
A cidade fluminense se tornou um “case” do aplicativo israelense, que foi comprado pelo Google em 2013 por US$ 1,3 bilhão. O serviço fez uma parceria com a prefeitura da cidade para dispor de serviços ligados ao trânsito em tempo real, sem custos, como explica a responsável por parcerias na América Latina do Waze, Flavia Sasaki.
“O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entrou em contato com o Waze. Ele pediu nosso apoio para ajudar com a visita do Papa Francisco (em 2013). Era para verificar o sistema de tráfego com as melhores rotas por onde o Papa passou”, disse a executiva.
O programa deu certo e foi usado de exemplo para um novo sistema de parceria global lançado pelo Waze, o W10 Cidadãos Conectados, com dez cidades integrando o Waze ao seu controle de comando. Além do Rio de Janeiro, San Jose, Barcelona, Jacarta, TelAviv, Boston, estado de Utah, estado da Flórida, Los Angeles e a Polícia de Nova York.”Como conceito, eles usam os dados na cidade. Seja para coleta de lixo, pavimentar ruas, alterações nas ruas”, explica Flavia. “Usam o Waze para constatar os problemas, corrigir e investir”, resume.
No Brasil, as próximas cidades que devem adotar o sistema são Petropólis e Vitória. A empresa ainda está conversando Salvador, São Paulo , Florianópolis e Porto Alegre, para também juntar o centro de operações ao app. Vale lembrar, que a cidade da região Serrana do Rio, Petropólis sempre sofre com enchentes e deslizamentos, algo que pode ser adicionado como recurso ao Waze.
“Não pediram. Mas eles (Petrópolis) assinaram contrato e isso deve entrar nas conversas. No caso de emergência, a gente precisa dessa parceria e comunicação com as prefeituras para alertar sobre ruas que devem ser evitadas”, afima a executiva brasileira que trabalha na nova sede da empresa, nos EUA.
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