Todos os anos o mês de janeiro se inicia com muitas despesas, sejam com os impostos de casa e carro. E quem tem filho sabe que ainda tem o gasto com a compra dos materiais escolares. Por outro lado, os pais estão sempre em busca de alternativas para garantir os melhores preços na compra dos itens da lista. Pensando nisso, o economista e presidente do Conselho Regional de Economia do Paraná (CoreconPR), Carlos Magno Bittencourt, separou algumas dicas importantes de como tornar esse momento mais econômico.
A primeira orientação é realizar uma pesquisa de mercado em estabelecimentos que possuam uma variedade de produtos escolares. Dessa forma, os responsáveis poderão verificar em quais lojas eles estarão mais em conta ou com promoções.
Outra sugestão é verificar o material e sua qualidade, pois há grande variação de preço quando há um personagem de destaque no material, seja mochila, lápis, apontador e demais itens. “Um caderno, por exemplo, tem a mesma finalidade, mas o preço pode ter valor mais elevado pela capa com uma imagem que paga royalties. Esse custo está inserido no preço do produto fazendo-o ficar mais caro”, afirma o economista. Ele também ressalta que boa parte dos materiais solicitados pelas escolas pode não ter sido usado em anos anteriores, e reaproveitar é uma boa alternativa, então antes de sair para as compras verificar o que já tem em casa, e dessa forma economizar.
Para finalizar Bittencourt sugere que, se for possível reunir um grupo de pais e estudantes para fazer uma compra coletiva do material escolar, em um determinado estabelecimento, pois pode ser uma ótima opção. Por se tratar de uma quantidade maior, é possível fazer uma boa negociação do valor total da compra.
O economista conclui que “fazer uma boa pesquisa de preços, reaproveitar materiais de anos anteriores e comprar coletivamente são um bom caminho para reduzir o impacto desses gastos no orçamento familiar”.
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